terça-feira, 22 de novembro de 2016

Comitê Gestor do programa Se Liga e Acelera faz avaliação anual



As ações desenvolvidas em 2016 no Programa Se Liga e Acelera nas escolas da rede municipal foram avaliadas nesta terça-feira (22) na sede da Secretaria Municipal de Educação (Semed), na Cambona.
O encontro entre o Comitê Gestor do programa em Maceió e a secretária de Educação, Ana Dayse Dorea, também contou com a participação do secretário adjunto, João Carlos Barbirato; da gerente de Projeto do Instituto Aryton Sena, Sandra Giovana; e de gestores das diretorias Geral de Ensino e de Gerenciamento Escolar.
Uma das principais propostas do comitê é avaliar e monitorar as ações pedagógicas no sentido de diminuir a distorção idade/série dos alunos da rede, bem como combater o analfabetismo, visto que Maceió ainda tem um número alto de alunos com ano e idade fora de faixa. A iniciativa foi implantada em 2015 e já surtiu resultado. Dados da rede, computados ainda neste ano, dão conta de que 86% dos alunos melhoraram significativamente o desempenho e avançaram no fluxo escolar.
“Diante dessa parceria com o Instituto e da notória redução da defasagem idade/ano na rede, o programa foi ampliado de 18 para 33 escolas. Um fator determinante para desenvolver as ações de forma eficiente nas escolas é o trabalho do coordenador pedagógico, que gere as  ações pedagógicas e é um elo importante no desenvolvimento do programa para a melhoria do rendimento dos alunos”, disse a secretária Ana Dayse, que destacou a suficiência de dados para planejar as ações para 2017.
Na reunião, segundo a gerente de projeto do Instituto Ayrton Senna, Sandra Giovana, foram discutidas questões relevantes, não só refentes à parceria, mas também ao desenvolvimento do ensino fundamental para conseguir eliminar a distorção idade/série na rede. “A reunião cumpre o objetivo de trazer informações organizadas, produzidas pela própria rede em relação ao professor, ao aluno e à aprendizagem. Elas ajudarão na tomada de decições relevantes para o ano que vem, sempre na expectativa de obter melhorias”, disse.
Ainda segundo Sandra, o papel do coordenador pedagógico ganhou ainda mais força. “Para que as escolas mudem, ele precisa elevar o status que necessita ter para poder desenvolver a gestão pedagógica na unidade e apoiar a formação dos professores. Toda a conversa girou em torno disso: qualificar o trabalho que é feito na escola, na sala de aula, para as crianças aprenderem tudo o que precisam aprender”, afirma.
A presidente do Comitê Gestor do Programa em Maceió, Kay Guimarães, faz uma avaliação geral da reunião. “Pontuamos não só o que deu certo, mas também o que pode ser melhorado. Outro fator primordial foi ponderar sobre o que o comitê ajudou e o que será feito em termos de atendimento e planejamento para 2017”, destacou.
Ascom Semed/ Janaina Farias

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