terça-feira, 22 de novembro de 2016

Escola Radialista Edécio Lopes participará de coletânea sobre inclusão


Escola Municipal Radialista Edécio Lopes participará de coletânea sobre inclusão.
Foto: Amanda Bezerra / Ascom Semed
A Escola Municipal Radialista Edécio Lopes foi escolhida, entre três unidades da Rede Municipal de Ensino, para representar Maceió na Coletânea de Práticas Inclusivas de 2016, elaborada pelo Instituto Rodrigo Mendes em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Fundação FC Barcelona. A Coletânea faz parte do resultado do trabalho realizado pelos professores da rede no Projeto Portas Abertas para a Inclusão que é voltado à formação de educadores para promover a inclusão escolar de crianças com deficiência por meio de práticas esportivas.
A manhã desta terça-feira (22) foi dedicada ao recolhimento do material fotográfico e entrevistas com pais de alunos, professores e demais participantes do projeto para construir a coletânea, que tem a previsão de ser lançada nos meados de 2017, no site do Instituto Rodrigo Mendes, em forma de vídeo com áudio descrição, além de um documento em formato digital e impresso.
Cláudia Lima, técnica formadora do Departamento de Educação Física e Desportos da Secretaria Municipal de Educação (Semed), explica qual o objetivo do material que está sendo produzido. “Essa coletânea é uma espécie de cartilha para os professores, especialmente de Educação Física, e para a comunidade escolar, que visa fomentar ideias de trabalhar a inclusão dentro das escolas através da prática de jogos e atividade física. Ela será escrita como um passo-a-passo, demostrando as etapas do projeto. Qualquer pessoa que ler ou ver esse material vai entender como o projeto funciona”, explicou.

Os professores cursistas do projeto disseminaram o conteúdo aprendido com os demais docentes das escolas participantes, fazendo um trabalho de propagação do conhecimento. “Esse projeto vai servir como norteador para os professores principalmente para aqueles que estão em contato direto com alunos com deficiência. O trabalho foi feito na intenção de envolver toda a comunidade escolarna adoção de uma postura inclusiva”, disse a professora Elizabeth Laffitte.
“Na formação nós tínhamos trabalhamos vários temas relacionados ao tratamento da pessoa com deficiência desde o processo histórico de exclusão até os dias atuais, além do grande desafio da escola em receber essas pessoas como parte do corpo escolar independente de sua deficiência. Esse curso não apenas sensibiliza os docentes para o mundo da inclusão, mas também nos oferece um rico referencial teórico em todos os aspectos”, afirmou o professor Sindoval Oliveira.

O Projeto Portas Abertas para a Inclusão, aliado às reformas escolares, facilitará o processo de inclusão de alunos com deficiência. “Temos a perspectiva de que o projeto pedagógico do próximo ano já aborde com mais clareza essas questões de inclusão de alunos com deficiência, principalmente depois dessa reforma da Escola, que recebeu uma grande infraestrutura de acessibilidade como piso tátil, plataforma elevatória, banheiros e bebedouros adaptados”, encerrou Cláudia Lima.
Amanda Bezerra (estagiária)/ Ascom Semed

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