Pelo menos 70 menores estão incluídos no programa criado em junho do ano passado. De todas as escolas da rede municipal de ensino da capital, apenas 14 estão aptas a acolher os jovens. Em 2012, esse número deve chegar a 21. Isso porque, é necessário ter uma estrutura mínima para atendimento. “São capacitados professores e funcionários, para garantir a integridade e o anonimato do menor inserido no Escola Legal”, explica a coordenadora do programa, Ticiane Bentes.
Além dos funcionários das escolas, os alunos também são acompanhados pelos orientadores comunitários, pessoas que residem na comunidade e que têm a função de acompanhar o comportamento dos mesmos no ambiente escolar. A frequência e o comportamento deles são pontos observados pelos orientadores.
A diretora da escola Walter Pitombo Laranjeiras, Carmem Leite, uma das unidades inseridas no projeto, destaca a importância da iniciativa. Com dois alunos matriculados, ela afirma que é possível constatar o crescimento social deles. “Incentivo e muito aos demais diretores de escolas a entrarem no projeto. É o mínimo que podemos fazer para a recuperação e a reinserção social dos jovens”, considera ela.
De acordo com levantamento feito pela coordenação do Escola Legal, juntamente com o Judiciário, 85% dos alunos atendidos pelo programa têm ensino fundamental; 8,5% são analfabetos; 6% possuem ensino médio e outros 0,5%, superior incompleto.
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