segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Projeto Escola Legal encerra o ano de 2011



Foto: Diôgo Brandão





A manhã desta segunda-feira (12) foi de confraternização entre os integrantes do Programa Escola Legal, diretores das escolas, professores e coordenadores. Um balanço das atividades realizadas nesse ano foi apresentado aos participantes. O programa, executado em parceria entre as secretarias municipais de Educação (Semed) e de Assistência Social (Semas), é voltado para assistência a menores infratores e cujos nomes são definidos pelo Poder Judiciário.



Pelo menos 70 menores estão incluídos no programa criado em junho do ano passado. De todas as escolas da rede municipal de ensino da capital, apenas 14 estão aptas a acolher os jovens. Em 2012, esse número deve chegar a 21. Isso porque, é necessário ter uma estrutura mínima para atendimento. “São capacitados professores e funcionários, para garantir a integridade e o anonimato do menor inserido no Escola Legal”, explica a coordenadora do programa, Ticiane Bentes.




Além dos funcionários das escolas, os alunos também são acompanhados pelos orientadores comunitários, pessoas que residem na comunidade e que têm a função de acompanhar o comportamento dos mesmos no ambiente escolar. A frequência e o comportamento deles são pontos observados pelos orientadores.



A diretora da escola Walter Pitombo Laranjeiras, Carmem Leite, uma das unidades inseridas no projeto, destaca a importância da iniciativa. Com dois alunos matriculados, ela afirma que é possível constatar o crescimento social deles. “Incentivo e muito aos demais diretores de escolas a entrarem no projeto. É o mínimo que podemos fazer para a recuperação e a reinserção social dos jovens”, considera ela.




De acordo com levantamento feito pela coordenação do Escola Legal, juntamente com o Judiciário, 85% dos alunos atendidos pelo programa têm ensino fundamental; 8,5% são analfabetos; 6% possuem ensino médio e outros 0,5%, superior incompleto.




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