Mais de 8.000 alunos da Rede Municipal de Ensino fizeram nesta quarta-feira (25), as provas do Simulado e Simuladinho, instrumentos avaliativos que envolvem os componentes curriculares da língua portuguesa e matemática. O teste foi aplicado nos alunos do 5º e 9º ano do ensino fundamental e tem por objetivo, além de auxiliar os professores na identificação dos conteúdos ainda não dominados, se familiarizar com a metodologia aplicada na Prova Brasil, que será realizada em novembro.
A Secretária Municipal
de Educação, Ana Dayse Dorea, que esteve presente na escola Padre
Pinho,Cruz das Almas, para conferir pessoalmente a aplicação do exame, nas três turmas do 5º ano dessa unidade escolar. A gestora considera fundamental a realização desse teste, por ser uma forma de avaliar também como está sendo desenvolvida a Educação no município.
“Ao avaliar o aluno estamos avaliando também nossa Educação. A medida que os alunos avançam na construção do conhecimento os índices também melhoram. Além disso, temos uma mostra de como está o desempenho dos educadores na rede, consequentemente a resposta de como estamos ensinando nossas crianças”, salienta ela.
Visando melhorar a qualidade de ensino e elevar os Índices de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) na rede, Ana Dayse ressaltou que professores do 4º e 5º ano e do 6º e 9º realizam quinzenalmente formação continuada na Semed, com a finalidade de elevar os índices de proficiência dos estudantes na Prova Brasil, fazendo com que o ensino se aproxime da metodologia do Instituto Nacional de Estudo e Pesquisas Educacionais (Inep) aplicada à prova.
“A avaliação envolve os principais componentes curriculares como língua portuguesa e matemática. Essas disciplinas que foram cobradas no simulado e simuladinho vão fazer com que os alunos se familiarizem com os conteúdos que serão cobrados na prova oficial, prevista para novembro. Nesse sentido, estamos investindo pesado na formação continuada de nossos educadores”, afirma.
A diretora do Ensino Fundamental, Rita Maria, explicou que a prova não tem caráter classificatório e sim diagnóstico. Após a correção do quadro de resultado que será entrega pelo professor ao departamento de Ensino fundamental, será feita uma correção coletiva em sala aula, abordando os itens de maior incidência de erros nas questões.
Segundo ela, o procedimento servirá para que os alunos reflitam sobre suas respostas. Ela informa ainda que o levantamento de maior incidência de itens errados vai ajudar nos próximos planejamentos pedagógicos. “Com base nessas informações, serão observados os descritores e os conteúdos não dominados pelos alunos, em seguida realizaremos um novo redirecionamento do planejamento das aulas.”, salienta.
Texto e fotos de Janaina Farias
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