terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Semed: Coordenadores e Alfabetizadores do EJA recebem qualificação

Fotos: Fabiana Santos



A Secretaria Municipal de Educação trabalha para reduzir as desigualdades educacionais no município. Como forma de investir e melhorar o ensino direcionado a não alfabetizados, coordenadores e alfabetizadores do programa Maceió Tira de Letra/Brasil Alfabetado participam do curso de formação inicial para alfabetizar jovens e adultos. Cerca de 455 coordenadores e alfabetizadores do EJA estão sendo qualificados. O evento acontece de 25 a 29 de janeiro na escola municipal Jose Carneiro, localizada no Farol.



De acordo com Coordenadora do Programa de Educação de Jovens e Adultos da Semed, Maria da Penha, o curso pretende investir na formação do docente. Além disso, visa treinar os professores para melhor alfabetizar e despertar nos alunos o interesse não só apenas pela leitura e escrita como também pela a continuação dos estudos.


Ainda segundo Maria da Penha o compromisso firmado pela Semed, por meio do termo de adesão ao programa, é alfabetizar 36 mil alunos até 2012. Ela explica que, já nesta etapa, a pretensão é atingir nove mil alunos. No total já foram alfabetizados 18 mil alunos.



Os formadores ministrarão aulas sobre: diretrizes do EJA, identidade, alfabetização e pro letramento, ser humano na relação social, no trabalho e na natureza. As aulas terão ainda treinamento quanto ao encaminhamento dos alunos à rede municipal de educação para continuação dos estudos. O curso visa ainda estudar o livro de Paulo freire cujo tema aborda a pedagogia da autonomia.


A Gestora local do Programa Brasil Alfabetizado, Maria de Lurdes, ressalta a importância da formação para os alfabetizadores e coordenadores do programa. “A formação é extremamente importante para os alfabetizadores, pois permitirá um maior conhecimento de como trabalhar a alfabetização de jovens, adultos e idosos numa sala de aula”, completa.


Para a coordenadora Mônica Fernandes Guimarães o curso é uma oportunidade de interação e aprendizagem. “Essas aulas nos darão oportunidades para interagirmos e trocarmos experiência. Elas vão nos possibilitar traçar parâmetros de como vamos desenvolver o programa com os nossos alunos”, afirma.


As aulas para alfabetizar jovens e adultos têm duração de oito meses. Cada alfabetizador tem uma média de 15 a 25 alunos por turma. Como o público é bastante diversificado a idade varia entre 16 a 80 anos. As aulas serão realizadas na própria comunidade ou locais cedidos como paróquias, casa do alfabetizador, escolas públicas, privadas e outros locais mais próximos das residências dos alunos.

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