Foto: Janaína Farias
Toda
criança deficiente visual precisa de estímulo para desenvolver seu
potencial. Com base nessa ideia professores da sala de recurso da
Semed, estão recebendo formação para atender alunos com
deficiência visual. Desta vez, eles participam de aulas da
disciplina de estimulação precoce. As aulas tiveram início desde o
dia 25 de junho e vai até 16 de julho.
Na
oportunidade, os educadores participam de dinâmicas e atividades
voltadas para deficientes visuais visando explorar todas
possibilidades vivenciadas pela criança sem visão. “pretendemos
fazer com o que o professor perceba como ocorre com um deficiente
visual, envolvendo suas limitações, suas necessidades”, diz a
facilitadora da disciplina Gedalva da Silva Santos.
Ela
explica que esse treinamento eles devem levar para a sala de aula,
bem como explorar atividades através do tato, a audição e outros
órgãos de sentido para compensar a diferença. Durante a aula os
educadores se colocaram no lugar de um deficiente visual, com o olhos
vendados tiveram contato com vários jogos de forma, cores e tamanhos
diferentes como dominó emborrachado, jogo da memoria e outros. “todo
o treinamento foi feito como se eles fossem cegos, isso é importante
por que faz eles perceberem o estar cego numa sala de aula”,
destaca.
Fazer
com que os professores fiquem habilitados a saber trabalhar com
alunos que tem deficiência visual é a proposta do curso, segundo
Keila Fragoso. Ela enfatiza que é importante que a equipe da escola
tenha conhecimento como lidar com a criança com deficiência visual
desde a creche, e explica, “Com a estimulação precoce a criança
desenvolve melhor o tato, trabalha a sensibilidade dos dedos. Desta
forma eles terão conhecimento dos objetos que estão ao seu redor”,
afirma.
Maria
Zélia Santana, Coordenadora do Centro de Apoio Pedagógico (Cap)
destacou que com as dinâmicas os professores encaram as dificuldades
que os aluno terão na sala de aula, e a partir disso, vão perceber
quais problemas que eles terão mediante as aulas. A professora de
sala de recurso, Suely Andrade que participa do curso falou da
experiência e do conhecimento adquirido nas aulas, “Uma
experiência Muita rica. Sentimos na pele as dificuldades vividas por
um deficiente visual. Isso faz com que possamos compreender melhor e
procurarmos fazer um trabalho diferenciado”, sintetiza
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