terça-feira, 3 de julho de 2012

Estimulação precoce para deficiente visuais é tema de curso na Semed

Foto: Janaína Farias

Toda criança deficiente visual precisa de estímulo para desenvolver seu potencial. Com base nessa ideia professores da sala de recurso da Semed, estão recebendo formação para atender alunos com deficiência visual. Desta vez, eles participam de aulas da disciplina de estimulação precoce. As aulas tiveram início desde o dia 25 de junho e vai até 16 de julho.

Na oportunidade, os educadores participam de dinâmicas e atividades voltadas para deficientes visuais visando explorar todas possibilidades vivenciadas pela criança sem visão. “pretendemos fazer com o que o professor perceba como ocorre com um deficiente visual, envolvendo suas limitações, suas necessidades”, diz a facilitadora da disciplina Gedalva da Silva Santos.

Ela explica que esse treinamento eles devem levar para a sala de aula, bem como explorar atividades através do tato, a audição e outros órgãos de sentido para compensar a diferença. Durante a aula os educadores se colocaram no lugar de um deficiente visual, com o olhos vendados tiveram contato com vários jogos de forma, cores e tamanhos diferentes como dominó emborrachado, jogo da memoria e outros. “todo o treinamento foi feito como se eles fossem cegos, isso é importante por que faz eles perceberem o estar cego numa sala de aula”, destaca.

Fazer com que os professores fiquem habilitados a saber trabalhar com alunos que tem deficiência visual é a proposta do curso, segundo Keila Fragoso. Ela enfatiza que é importante que a equipe da escola tenha conhecimento como lidar com a criança com deficiência visual desde a creche, e explica, “Com a estimulação precoce a criança desenvolve melhor o tato, trabalha a sensibilidade dos dedos. Desta forma eles terão conhecimento dos objetos que estão ao seu redor”, afirma.

Maria Zélia Santana, Coordenadora do Centro de Apoio Pedagógico (Cap) destacou que com as dinâmicas os professores encaram as dificuldades que os aluno terão na sala de aula, e a partir disso, vão perceber quais problemas que eles terão mediante as aulas. A professora de sala de recurso, Suely Andrade que participa do curso falou da experiência e do conhecimento adquirido nas aulas, “Uma experiência Muita rica. Sentimos na pele as dificuldades vividas por um deficiente visual. Isso faz com que possamos compreender melhor e procurarmos fazer um trabalho diferenciado”, sintetiza

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