É um informativo publicado pela Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Educação (Semed). Seu objetivo é tornar público as ações da instituição.
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A diversidade étnico-social no contexto escolar foi tema discutido no 4ª aniversário do Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre a Diversidade Étnico-Social (Neder) da Secretária Municipal de Educação (Semed). O evento foi realizado hoje (09), no auditório Paulo Freire e discutiu os direitos dos seres humanos e as garantias de igualdades individuais.
O debate torna visível a necessidade de discutir os diversos saberes que compreendem a diversidade étnico-social, num conhecimento que extrapole o ambiente de sala, e promova mudança no cotidiano do estudante. De acordo com Nanci Helena Franco, doutora em Educação, “É preciso assegurar a todos a consciência social. Essa construção começa no ambiente escolar, na matrix cultural, trabalhada em coletividade com os alunos”.
O professor como mediador do conhecimento precisa inserir temáticas que discutam sobre preconceito, racismo e discriminação, questões que contribuem para consciência social. “Os docentes precisam começar a fazer a diferença no ambiente das escolas municipais, trabalhando conteúdos que agreguem nos questionamentos sociais” diz Nanci Franco.
Cuidados
Em outra atividade na Semed a preocupação com a segurança de crianças das escolas da rede municipal motivou uma palestra com o major Washington Luiz de Lima e tenente Ana Clara da Silva Pereira. O objetivo é ensinar os educadores como orientar os alunos para a prevenção de acidentes. Por conta da proximidade com os festejos juninos a ênfase foi para cuidados com queimaduras.
O militar alertou aos professores, que em caso de alunos acidentados por queimadura, em que as roupas fiquem coladas elas não devem ser removidas. O importante é cortar o tecido em circulo próximo ao local e não estourar as bolhas. Em seguida providenciar a remoção do paciente para a unidade de queimados do HGE (Hospital Geral do Estado).
As instruções repassadas aos professores também podem ser dirigidas aos alunos. A idéia é que eles compartilhem o conhecimento com seus familiares, evitando danos em caso de acidentes domésticos. A realidade em que vivem os expõe a combustíveis como gás e álcool, além e outras situações de risco que envolve energia elétrica.
A Coordenação de Apoio Social da Secretária Municipal de Educação realizou nesta segunda-feira (08) uma reunião com as assistentes sociais da rede municipal. O evento faz parte de um cronograma de formação e socialização, que busca trabalhar o cotidiano e as necessidades das escolas.
Na temática desse bimestre, a violência sexual infanto-juvenil nas escolas públicas, as palestrantes foram à psicóloga Pollyane Guimarães e a assistente social, Maricellya Costa, integrante do Centro de Apoio as Vítimas de Crime. O CAV Crime oferece atendimento psicológico, jurídico e social, viabilizando o acesso do usuário aos serviços públicos. Sua proposta nas escolas é capacitar os docentes, de como abordar a família e a vítima, traçando uma estratégia para estimular o agredido a procurar ajuda. “As violência vem seguido de uma ameaça do agressor, intimidando a vitimar a denunciar, é necessário o professor, ter a sensibilidade de saber aproximar-se dessa criança”, afirma Pollyane.
O projeto de capacitação irá inicialmente começar na escola Luiz Pedro I, localizada em Bebedouro, a escolha aconteceu devido ao alto índice de violência registrado no local. Mas de acordo com Aucione Albuquerque, assistente social da Semed, “esse projeto piloto será estendido para demais unidades da rede municipal, posteriormente ao levantamento das escolas que identificam violência sexual infanto-juvenil”.
No encontro foi abordado também o tema bolsa família, em seu foco principal as causas da suspensão do beneficio. Essa realidade vem afetando vários alunos, devido à falta de acompanhamento dos pais a freqüência escolar dos seus filhos, pois a não assiduidade dos alunos nas salas de aula gera interrupção do recebimento do bolsa família.
As orientações serviram para sensibilizar e trabalhar com os assistentes sociais, os encaminhamentos para melhorar o desempenho dos discentes no ambiente escolar, viabilizando mecanismo que aproveite suas capacidades e identifiquem suas dificuldades.
Conhecer a realidade da rede de escolas da Secretaria Municipal de Educação. Essa é a principal tarefa do secretário, Ricardo Valença. Na manhã desta sexta-feira (5) acompanhado da engenheira Fátima Melo ele visitou as escolas Zumbi dos Palmares e Tobias Granja, ambas no Clima Bom.Percorrendo salas e áreas esportivas, foi possível identificar o grau de dificuldade vivida por alunos e professores.
Na Escola Municipal Zumbi dos Palmares ele flagrou os estudantes praticando esporte num campo de barro e ao sol. O professor Alexandre Barros fez um diagnóstico de sua realidade e apontou algumas alternativas para os problemas. Uma delas envolveria a criação de uma área coberta para as atividades.
Foto: Marcos Rodrigues
No prédio foram identificadas várias telhas e janelas quebradas. Isso tem provocado alagamentos em algumas salas de aula. Para este caso será feito um trabalho emergencial de retelhamento e combate a madeira atacada por cupins. A segurança também não foi esquecida. Para evitar arrombamentos as janelas devem receber grades metálicas.
A área em torno da quadra e do espaço de lazer das crianças receberá uma limpeza. O trabalho será programado com a Slum, que sempre tem atendido as demandas das escolas.
Os estudantes puderam fazer suas reivindicações diretamente ao secretário. Eles estão envolvidos nos projetos de Dança Afros, Xadrez e Coco de Roda. As três atividades integram o projeto “Escola Aberta”, que acontece nos finais de semana.
Foto: Mauro Fabiani
A escola é referência para a comunidade. A prova veio do testemunho do pedreiro, José Antônio da Silva, 50 anos. Com dois filhos matriculados ele destacou o empenho do corpo acadêmico. “Se não fosse essa escola, estaríamos perdidos. Aqui é tudo certo e funciona”, elogiou o pai diretamente ao secretário.
Valença sentiu-se estimulado a continuar as visitas. Segundo ele o contato com a comunidade ajuda a conhecer o outro lado do trabalho desenvolvido. “Sabemos que há demandas para serem atendidas. Mas, nestas visitas descobrimos que tem muita coisa funcionando bem”, observou Ricardo.
Escola Municipal Tobias Granja
Foto: Mauro Fabiani
Na Escola Municipal Tobias Granja o secretário ficou impressionado com o tamanho da estrutura colocada a disposição da comunidade. O espaço conta com uma ampla área de lazer e atende a crianças em idade de creche e de educação infantil.
Por conta das últimas chuvas a bomba de água potável que eleva a água para o reservatório queimou na semana passada. O trabalho de manutenção deve ser providenciado em breve, para aproveitar o período do recesso escolar. Paralelo a isso o lixo que se acumula no entorno da unidade será retirado por equipes da Slum.
O contato com servidores da escola revelou que ela está com todas as 700 vagas ocupadas. Parte dessa quantidade, aproximadamente 200 , têm sido ocupada por alunos da comunidade do Village Campestre. Por conta dessa realidade a Semed fará um estudo de viabilidade para tentar implantar uma nova unidade naquela região.
O Secretário de Educação Ricardo Valença, recebeu hoje (04) no gabinete, representantes da Escola Municipal Donizetti Calheiros, que reivindicam reformas emergências na escola. Entre as necessidades prioritárias a reforma do telhado, que com a chuva está inundando as salas de aulas, construção de sanitários para educação infantil e remanejamento de professores.
Segundo o diretor Oliveiros José Maranhão algumas turmas estão sem aula por falta de professores. Outro problema é a ausência da prática de esportes, devido à precariedade estrutural da quadra de esporte, que piora com o período de chuva,
A Semed vai atender algumas demandas emergenciais. Entre elas melhorar as condições físicas para os alunos assistirem aulas e praticar esportes. Uma visita técnica dos engenheiros da Semed foi agenda para dia 10 de junho (quarta-feira), às 9h, para avaliar as estrutura física e as reformas necessárias para continuidade do ano letivo na escola.
Já a falta de professores, um senso está sendo realizando para avaliar o quantitativo de professores e a carga horária. Segundo o coordenador de Recursos Humanos, José Mario, é preciso firmar uma parceria entre os diretores e os gestores, para que informem a Secretaria de Educação a real contribuição dos professores na escola.
Depois do encontro com a comissão dos professores e diretores o próprio secretário manteve contato com os estudantes que estiveram na Semed. Durante o contato Valença reconheceu a demanda da comunidade estudantil. Em conversa com os alunos ele lembrou que a situação física e pedagógica é resultado de reivindicações antigas.
Alunos da Escola Municipal Orlando Araújo participaram de uma aula prática sobre meio ambiente, na manhã desta quarta-feira (3). Durante uma visita orientada na Usina Ciência eles conheceram como preservar os ecossistemas e aprenderam as técnicas de sustentabilidade ambiental e social. A atividade faz parte do projeto Amigos da Escola, feito em parceria com a TV Gazeta e foi encaixada como integrante da semana do meio ambiente.
Com o apoio de experimentos em miniatura os estudantes observaram exemplos de produção de energia solar, eólica, biomassa que são consideradas energia limpa. O reaproveitamento do lixo também foi apresentado assim como os métodos para estudar os biomas e ecossistemas locais.
A professora Mirany Sarmento, afirma que o objetivo das aulas extra classe é transmitir conhecimentos e informações de modo mais simples e direto. “Tendo contato com demonstrações práticas eles assimilam o conteúdo com mais facilidade”.
A aluna Sthefany Rafaela era uma das mais empolgadas com a visita. Atenta as explicações ela aprendeu mais detalhes sobre a preservação ambiental. “Gostei da preservação dos manguezais, aquecimento global, mudanças climáticas e reciclagem do lixo”, destacou.
Uma outra atração da Usina Ciência foi a “casa ecológica”. Feita com matérias recicláveis como bambu e madeira aglomerada ela chamou a atenção dos estudantes. De acordo com o projeto a água da chuva é armazenada e energia consumida é obtida a partir da luz solar. O cenário com árvores e plantas ornamentais encantou o grupo que observava cada detalhe.
Como continuidade da visita os estudante terão como tarefa a confecção de uma redação. Além disso, produzirão cartazes e debaterão o conteúdo em sala de aula.Com a ajuda dos professores eles serão estimulados a colocar em prática, junto com suas famílias, as novas descobertas.
A qualificação dos docentes é feita a partir do Centro de Referência em Educação Ambiental (Creamb). A coordenadora Virgínia Muller é uma das responsáveis pela formação dos profissionais.Na tarde desta quarta-feira (3), no Museu de História Natural, um grupo de professores tiveram uma aula diferente. Assim como os estudantes eles conheceram os experimentos e aprenderam como utilizar o espaço como parte de suas atividades.
A locação dos alunos da Escola Municipal Brandão Lima, que estão sem aula desde o mês passado, voltou a ser discutida com o arcebispo de Maceió, Dom Antônio Muniz Fernandes. Numa reunião ampliada o secretário municipal de Educação, Ricardo Valença, voltou a sugerir a utilização da Ordem do Bom Pastor, no bairro do Farol.
O encontro, na Arquidiocese de Maceió, contou com a presença da diretora Geral de Ensino, Tânia Almeida, da diretora da escola, Geane Mendonça, e do chefe de gabinete, Nilson Vieira. O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Gilberto Irineu representou a comunidade enquanto o padre Manoel Henrique representou a diocese, atual usuária do espaço.
A idéia inicial é que a Secretaria Municipal de Educação (Semed) possa utilizar o espaço ocupado pela igreja por três meses, enquanto ocorram as reformas estruturais na Escola Municipal Brandão Lima. Neste período o Bom Pastor abrigaria 750 crianças de séries iniciais em dois turnos.
Neste período a Semed se comprometeria em fazer uma reforma em parte de sua estrutura. O tema será discutido com as irmãs que administram o espaço. A escolha do local foi feita pela própria comunidade do Bom Parto por conta da acessibilidade. As negociações ainda estão em andamento.
Em relação aos problemas estruturais da Escola Municipal Nosso Lar I, no bairro do Vergel do Lago, a Semed já tem uma estratégia para atender as demandas. Ao lado das promotoras Cecília Carnaúba e Adeilza de Freitas o próprio secretário Ricardo Valença apresentou como atuará no local.
Em 90 dias será feito um trabalho de reparo pela empresa Solidez Engenharia. O objetivo é atacar os problemas de infiltração, retelhamento e reparos da parte hidráulica. Em paralelo a própria empresa fará um levantamento macro. De posse deste diagnóstico será elaborado um projeto para transformar o local em referência para educação municipal.
A unidade Nosso Lar I, já passou por um processo de limpeza dos entulhos localizados em seu terreno. A merenda escolar, ao contrário do divulgado na imprensa está em dia e conta com talheres para ser servida aos estudantes.