quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Coordenadores da Semed conhecem projeto de cooperativismo

Foto: Mauro Fabiani


Discutir a implantação do ensino de cooperativismo na rede municipal de educação foi tema de reunião entre Coordenadores de Programas da Semed e a Superintendente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Alagoas, Márcia Túlia Pessoa, dia 2, no Centro de Formação Paulo Freire.

A reunião representa o primeiro contato dos gestores da educação com o sistema de cooperativismo. A eles foram dados a incumbência de sistematizar o conteúdo de cooperativismo nos programas educacionais existentes na Semed, ou seja, estudar o tema de como será aplicado o conteúdo de organização da produção coletiva passo a passo na sala de aula.

Participaram do encontro diretores de programas como Mais Educação, Escola Aberta, Brasil Alfabetizado e Educação de Jovens e Adultos e outros. Na oportunidade os técnicos receberam manuais que trazem definições e esclarecimentos acerca da aplicabilidade das cooperativas.


A proposta da implantação do cooperativismo foi apresentada, no mês passado ao Secretário Municipal de Educação, Thomaz Beltrão pela então vereadora Fátima Santiago (PP) que esta à frente da proposta parlamentar do cooperativismo.

A partir daí uma equipe foi formada como forma de avançar nas discussões sobre a possibilidade de inserir o conteúdo de produção coletiva de trabalho -cooperativas- no sistema de ensino municipal, já que a Semed possui vários programas federais que permitir facilitar a inclusão do sistema de sustentabilidade nas escolas.

Um deles diz respeito ao “Programa Escola Aberta” que já desenvolve nos finais de semana formação profissional com a comunidade segundo informa a Diretora de Programas Especiais da Semed, Regina Bispo.


De acordo com superintendente o objetivo da reunião foi apresentar aos técnicos da Semed a essência do cooperativismo na prática. Os coordenadores puderam conhecer melhor os fundamentos do cooperativismo que estão inseridos num contexto coletivo de ajuda mútua onde contempla objetivos econômicos e sociais comuns.

Segundo ela os técnicos vão se reunir e analisar a importância da implantação, caso decidam pela efetivação será feito um plano de trabalho voltado para os programas já existentes.

A Coordenadora do Programa Mais Educação, Edileuza Marciel Brandão, que participou da apresentação da proposta coloca a adesão de cooperativismo nas escolas como uma construção coletiva de objetivos semelhantes. “A idéia é bem vinda. Acredito que poderá ajudar bastante o sistema de ensino. O cooperativismo permite compartilhar, pensar no todo. Fazer o coletivo com sustentabilidade sempre pensando em dividir objetivos comuns. Tudo que permitir usar a organização é benéfico para a educação”, ressalta.

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