sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Professores da Semed aprendem fazer escultura de papel

Fotos: Mauro Fabiani


Usar a imaginação e dar forma ao papel. Essa é a proposta do curso de escultura de papel Machê, que esta sendo realizado para educadores e funcionários, na biblioteca Carlos Moliterno da Semed, desde o dia 12 de fevereiro. A atividade é gerida pela Arte Educadora e Artista Plástica, Socorro Monteiro.

Machê é uma expressão francesa, que significa papel amassado ou massa de papel. Para a produção da arte, apenas: cola, garrafa peti, massa corrida, tinta acrilex e o próprio papel, só que especialmente para esta moldura esta sendo utilizado o papel higiênico, como argumenta a artista plástica.


“A escultura de papel Machê pode ser feita com qualquer papel, só que optamos por usar o papel higiênico por ser mais fácil de trabalhar. Ele é leve e suave, pois quando molhado, da o resultado exato. Em seguida acrescentarmos a cola e também a massa corrida para dar uma textura mais macia à massa”, explica.

“O segredo é saltar a imaginação, buscar nela tudo o que pode ser extraído é assim criar uma obra de arte”, descreve a artista, acrescentando que é dessa forma que cada participante deixa fluir o artista que tem dentro deles.


Na arte de papel o detalhe faz toda a diferença, pois é através dele que sairá a escultura e a forma, fruto da inspiração de cada pessoa. A escolha pelo o que se vai criar é bastante subjetiva.
A artista justifica que “Meu papel é orientar, passar a técnica, jamais dizer o que cada um vai fazer, isso faz parte da escolha deles. O trabalho é intuitivo e não premeditado. A produção da arte de papel permite dar asas a imaginação”,

A inspiração transforma massa de papel picado em verdadeiras obras de artes. E dessa imaginação ainda semi-acabada, mas já com formato humano nasce a invenção dos futuros artistas.

O curso já está dando bons resultados. Da criação individual de cada aluno saiu lindas obras de papel. E tem de tudo um pouco: mulher grávida, baiana, vovozinha e até uma figura masculina o santo São Francisco de Assis.

A professora da educação de jovens e adultos, Rosinei Pereira garantiu que tudo que aprender no curso se comprometerá em transmitir em sala de aula. “O grande problema de hoje em dia é o desemprego, pretendo assim que estiver apta a dar curso em sala vou motivá-los a fazer disso um meio de vida, passar a idéia de sustentabilidade”, afirma.

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