quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Projeto de leitura em movimento incentiva a leitura e a escrita dos alunos da escola Jose Carneiro

Foto: Janaína Farias







Uma bolsa de tnt, alguns livros e uma norma: o livro vai e vem, da escola à casa do aluno e vice e versa. Esse é o segredo do projeto literatura em movimento desenvolvido pelos professores da escola José Carneiro que encontrou nos livros e nos contos uma forma de incentivar o gosto pela leitura. A equipe da biblioteca da Semed prestigiou a culminância do projeto com um musical que envolveu todos presentes.

Desde março mais de 300 crianças do 1º ao 9º ano vêm dando uma importância a mais a leitura é o que garante a professora Maria Gorete Ferreira Barbosa. Segundo ela, a proposta é inserir aos poucos nos alunos o hábito pela leitura e uma das estratégias é envolver a família já que os livros são levados para lerem nos finais de semana.

“Os resultados especialmente na minha séria é surpreendente, melhorou a base alfabética, despertou mais o interesse pelo livro. Como eles levam nos fins de semana as famílias leem para eles e ao chegar na escola eles fazem a ilustração ou contam a parte que mais gostou para os coleginhas”, ressalta a professora.

O projeto literatura em movimento também ganha reforço com a contação de história realizada diariamente para as turmas dos primeiros anos onde é explorado gêneros diversos, fábula, leitura em quadrinho e conto popular. A professora explica que as histórias que mais fascinam as crianças são os contos de fadas, como chapeuzinho vermelho, Branca de Neve, Pinóquio. “As personagem e as fantasias para o encerramento do projeto foram escolhidos pelos próprios alunos”, diz.

A pequena Ingrid Tawane de 7 anos, é uma dessas. Ela confessou que ficou encantada com as histórias das princesas e que por isso vestiu-se de Branca de Neve para fazer a sua apresentação. “Eu queria ser uma princesa, já li a história da Cinderala e adorei” conta ela.

A coordenadora da escola Sandra Sales conta que o projeto nasceu da necessidade de incentivar as crianças ao prazer pela leitura e valorizar mais o livro, “As crianças não estavam procurando mais a sala de leitura, priorizava mais o computador, partindo dessa necessidade procuramos desenvolver esse projeto” justifica ela.

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