O foco de trabalho é direcionado a alunos do 6 ao 9º ano do ensino fundamental, jovens que pela faixa etária estão em condições de vulnerabilidade de doenças transmitidas por meio de relações sexuais.
De acordo com a técnica do Núcleo de Estudos da Diversidade Sexual na Escola (Nudise), Dina Ávila, as formações ocorrem por meio de oficinas sistematizadas direcionadas a professores de ciências e coordenadores de 16 escolas municipais do fundamental final do turno diurno.
Ainda segundo ela, os professores estão buscando novas formas de abordagem para orientar os adolescentes sobre as graves doenças que pode ocasioná-los nessa faixa etária como as doenças sexualmente transmissíveis, Aids e gravidez. “Por meio das formações os professores poderão transmitir a metodologia aplicada nessas oficinas nas escolas, sendo agentes multiplicadores”, garantiu ela.
A oficina está sendo ministrada pela diretora do instituto Maria Helena Vilela que aborda entre outros assuntos, temas relacionados ao universo da adolescência como puberdade, gravidez na adolescência, sexo e reprodução humana.
A secretária municipal de Educação, Ana Dayse Dorea, prestigiou a formação e reforçou que o professor é parte importante no processo de orientação dos alunos quanto a sexualidade. “Não podemos deixar que nossos alunos, adolescentes e jovens, estejam despreparados, principalmente porque sabemos que na maioria das vezes, as famílias não estão aptas a orientá-los sobre sexualidade, doenças e gravidez precoce”, ponderou a gestora.
Os educadores que participam das oficinas de formação do projeto Quebra Tabu pertencem as seguintes escolas: Antídio Vieira, Arnon F. de Melo, Elizabeth Anne Lira, José Haroldo da Costa, Hévia Valéria, João Sampaio, Kátia P. Assunção, Jaime Miranda, Luiz Pedro I, Manoel Pedro, Neide Freitas França, Padre Pinho, Pio X, Pompeu Sarmento, Silvestre Péricles e Zumbi dos Palmares.
Janaina Farias – Ascom Semed
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