quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Semed promove reunião na Escola Paulo Bandeira

Fotos: Mauro Fabiani

O secretário municipal de Educação, Ricardo Valença, participa de reunião, na noite de hoje, com a direção, professores e funcionários da escola Paulo Bandeira, no complexo Benedito Bentes. O encontro foi motivado pelas agressões promovidas por vândalos que, no começo da semana, dispararam tiros contra a escola, no momento em que as crianças desenvolviam atividades referentes à programação da Pátria.


Na manhã desta terça-feira (22), Valença recebeu a diretora da escola, Avanir Rodrigues, juntamente com um grupo de professores, que estavam determinados a fechar a unidade escolar devido às agressões. “Mas o problema é externo ao ambiente escolar. Não se pode simplesmente fechar a escola, nem também colocar uma força policial na porta da unidade educacional. O que deve ser feito agora é dividir o problema com a comunidade”, ponderou Valença.



No gabinete do secretário, na sede da secretaria municipal de Educação (Semed), ficou acertada a primeira reunião na noite de hoje, com a participação de representantes da OAB, Conselho Escolar e, pela Semed, além do próprio secretário, setores como Gestão Democrática e Articulação Comunitária, entre outros. Durante o encontro, serão discutidas maneiras de integrar as atividades escolares com a comunidade, inclusive abrindo a escola para atividades junto à comunidade local.


Em um segundo momento, deverá ocorrer outra reunião, com participação ampliada, quando deverão ser envolvidos o Conselho Tutelar do bairro, representantes das polícias Militar e Civil, secretaria municipal de Direitos Humanos, entre outros, para ampliar a discussão. A data do novo encontro deverá ser decidida hoje, após a reunião na escola.



Na última segunda-feira (21), os alunos da escola Paulo Bandeira participavam de uma programação para lembrar a passagem do Dia da Pátria, quando foram surpreendidos com pedras jogadas do lado de fora da escola contra os estudantes. O problema ganhou uma proporção maior quando começaram a ser desferidos tiros de arma de fogo contra as dependências da unidade educacional. Temendo pela própria segurança e a dos estudantes, a direção pretendia fechar as portas da escola, por tempo indeterminado, mas essa possibilidade foi repensada, após a reunião com o secretário Ricardo Valença.


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