sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Centro de Educação Mestre Izaldino realiza projeto de incentivo à leitura

Os pequenos alunos do Centro de Educação infantil Mestre Izaldino, no bairro do Pontal da Barra, estão sendo incentivados à prática da leitura no seu dia a dia. Para isso, a direção da unidade educacional da rede municipal de ensino realiza, durante todo o dia de hoje (25) o Festival do Picolé, com o tema “Ler é bom, experimente”. Com isso, quem fizer a doação de pelo menos um livro infantil para o acervo da escola pode participar do festival e consumir a quantidade que quiser de picolés.

A coordenadora pedagógica da escola infantil, Potyra Dias, explica que desde o ano passado a escola desenvolve esse projeto, além de outros voltados para o incentivo à leitura e para despertar a importância das manifestações populares e culturais. “Nosso principal desafio atualmente é envolver os pais nos projetos da escola. Porque pouco estaremos fazendo se desenvolvermos a leitura no ambiente escolar se isso não tiver continuidade no ambiente familiar”, explica Potyra. Por este motivo, no período vespertino a escola vem sempre procurando desenvolver oficinas de leitura para os pais dos alunos.

A escola atende alunos de um ano e seis meses aos cinco anos de idade. Para eles, a leitura é trabalhada de maneira distintas. Além da leitura dos contos de fada, parlendas e cantigas de roda, a direção pedagógica também desenvolve encenações dos textos infantis, com teatro de bonecos e marionetes, bem como procura introduzir a boa música. Na abertura do projeto “Ler é bom, experimente”, os estudantes tiveram a oportunidade de ouvir músicas eruditas, como as do compositor Antonio Vivaldi.

Com um acervo de aproximadamente 150 livros, considerado pequeno pela direção pedagógica, fruto de uma parceria do Centro Educacional Mestre Izaldino com o Instituto Itaú, a expectativa é que o projeto em vigor hoje possa resultar na arrecadação de, pelo menos, 50 livros. Além do projeto “Ler é bom, experimente”, a unidade de ensino também desenvolve os projetos “Escola de pais”, a fim de envolver os pais com as atividades da escola; “Em cena, os funcionários da escola”, uma alternativa para integração de todo o público interno na unidade educacional e “Água: fonte de vida”, para difundir a importância da preservação ambiental e dos recursos naturais renováveis.

Um comentário:

Unknown disse...

Parabenizo o CEMI pelo incentivo familiar à leitura e possibilitar a inclusão da família enquanto comunidade escolar, numa parceria imprescindível.
Desde 2004 coordeno escolas capacitando educadores, inclusive porteiros, merendeiras e auxiliares
para o estreitamento familiar-escolar visando otimizar esse convívio e prevenindo os riscos sociais como a violencia, hoje iniciada na própria família. Por isso a escola de pais é uma formação cotidiana de pais para filhos, através da escola.
Este é o caminho para preparar nosso futuro de paz.
semanalmente escrevo sobre isso na 2ª página do O Jornal, toda quinta.
Continuem firmes!
aquele abraço,
Cristina Gomes