segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Acessibilidade é levada a sério nas escolas da rede municipal

A coordenadora de engenharia da Semed, Cleo Farias, explicou que os projetos de acessibilidade são feitos pelos engenheiros do setor, mas os gestores têm autonomia para contratar o serviço externamente. “Todo o projeto deve seguir as especificações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que estabelece os parâmetros que devem ser seguidos para a adaptação dos ambientes as necessidades dos portadores de deficiências”, afirmou. Independentemente da autoria do projeto, a escola precisa da aprovação da obra pela Semed para a liberação do pagamento. Atualmente a engenharia está desenvolvendo 37 projetos de acessibilidade e em 2011 espera abranger toda a rede.

Ainda segundo a coordenadora, a Semed está fazendo o Levantamento da Situação Escolar (LSE), para verificar o estado das escolas da rede. O LSE é um sistema elaborado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que reúne num banco de dados informações sobre a situação da infraestrutura de todas as escolas públicas brasileiras. Com base nos dados armazenados, o fundo pode verificar, por exemplo, se o pedido de recursos para reformar uma unidade de ensino é compatível com a real situação da escola. Esses dados auxiliam os estados e municípios a melhorar a gestão escolar. O último LSE de Maceió foi em 2007.

Para o secretário municipal de Educação, Thomaz Beltrão, a inclusão dos educandos portadores de deficiência nos espaços regulares de educação é um direito que precisa ser garantido pelo poder público. “A convivência entre alunos portadores e não portadores de deficiência é importante para a formação de ambos, além de ser um dever do Estado”, salienta.

É no cotidiano que uma nova perspectiva das diferenças será conquistada. Ela decorrerá do desenvolvimento de uma concepção de escola e de sociedade capazes de exigir e construir um modelo de educação que inclua os alunos com necessidades especiais nas salas de ensino regular. Dessa forma, o aluno que não é portador de necessidade especial estará convivendo com as diferenças e aprendendo a não somente aceitá-las, mas a respeitá-las.

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