Foto: João Filho
Na escola José Correia Costa, existe sala de recursos há mais de 15 anos. Segundo a vice-diretora Delba Vasconcelos, o principal problema do AEE na escola é a conscientização das famílias da importância do atendimento no contraturno. “É necessário que seja feito um estudo com as famílias da comunidade para entender os motivos das ausências. São famílias carentes e que vivem em condições precárias, com poucas oportunidades de oferecer o atendimento especializado de que essas crianças precisam”, esclarece Delba.
Rita de Andrade Gomes, professora de uma turma de 2º ano, com 21 alunos, tem seis com necessidades especiais. “Todos têm D.I. e apresentam desenvolvimento lento e muitas vezes comportamento agressivo. Distúrbios de fala e baixa audição, problemas cardíacos e baixa visão associados à D.I. dificultam bastante o trabalho, mas o acompanhamento na sala de recursos vem mudando esse quadro”, explica.
Conforme a professora da sala de AEE Dasone Lins, a escola deveria atender 22 estudantes duas vezes por semana, mas muitos deles não comparecem no contraturno. Para a assistente social Iris Rodrigues, o problema reflete a vulnerabilidade e risco social a que estão submetidas as famílias dessas crianças. Muitas vezes são necessários vários encaminhamentos ao Centro de Atenção Psicossocial Infantil (Capsi), para que possam receber cuidados adicionais.
Uma das crianças do AEE, A.G.S., de 8 anos, tem sido um desafio para a escola. Ele é o caçula de quatro irmãos, todos ex-alunos da escola que também passaram pelo AEE. Durante o ano letivo ele desaparece várias vezes. Foge de casa e, além de ficar exposto aos perigos das ruas, deixa de tomar seus remédios de uso controlado, que o mantêm mais calmo e consciente.
Maria Galvão da Silva, mãe de A.G.S, que também é portadora de D.I., informou que o menino só foi encontrado graças à intervenção da escola junto ao Conselho Tutelar. “Ele ficou um mês da rua. Eu não sabia mais onde ir procurar, nem tinha dinheiro pras passagens. Ele não sabe falar direito e, sem tomar os remédios, não sabia voltar pra casa. Graças a Deus o conselho achou ele”, desabafou a mãe.
A professora do AEE do período vespertino descobriu que a criança tem inclinação musical. Segundo Guiomar Lamha, ele toca o triângulo de forma cadenciada e é afinado. Como todos os alunos que frequentam o AEE, A.G.S. gosta muito do atendimento. É uma criança curiosa e desinibida. Vendo-o limpo e medicado, fica difícil acreditar que havia poucos dias estava nas ruas e que, quando em crise, agride os colegas, professores e funcionários.
As professoras do AEE da José Correia Costa estão preparando um portfólio com os trabalhos feitos pelos alunos do AEE e farão uma mostra aberta à comunidade ainda este ano. Além da produção das crianças, serão expostas fotografias das atividades desenvolvidas e prestados esclarecimentos sobre o trabalho desenvolvido na escola.
Rita de Andrade Gomes, professora de uma turma de 2º ano, com 21 alunos, tem seis com necessidades especiais. “Todos têm D.I. e apresentam desenvolvimento lento e muitas vezes comportamento agressivo. Distúrbios de fala e baixa audição, problemas cardíacos e baixa visão associados à D.I. dificultam bastante o trabalho, mas o acompanhamento na sala de recursos vem mudando esse quadro”, explica.
Conforme a professora da sala de AEE Dasone Lins, a escola deveria atender 22 estudantes duas vezes por semana, mas muitos deles não comparecem no contraturno. Para a assistente social Iris Rodrigues, o problema reflete a vulnerabilidade e risco social a que estão submetidas as famílias dessas crianças. Muitas vezes são necessários vários encaminhamentos ao Centro de Atenção Psicossocial Infantil (Capsi), para que possam receber cuidados adicionais.
Uma das crianças do AEE, A.G.S., de 8 anos, tem sido um desafio para a escola. Ele é o caçula de quatro irmãos, todos ex-alunos da escola que também passaram pelo AEE. Durante o ano letivo ele desaparece várias vezes. Foge de casa e, além de ficar exposto aos perigos das ruas, deixa de tomar seus remédios de uso controlado, que o mantêm mais calmo e consciente.
Maria Galvão da Silva, mãe de A.G.S, que também é portadora de D.I., informou que o menino só foi encontrado graças à intervenção da escola junto ao Conselho Tutelar. “Ele ficou um mês da rua. Eu não sabia mais onde ir procurar, nem tinha dinheiro pras passagens. Ele não sabe falar direito e, sem tomar os remédios, não sabia voltar pra casa. Graças a Deus o conselho achou ele”, desabafou a mãe.
A professora do AEE do período vespertino descobriu que a criança tem inclinação musical. Segundo Guiomar Lamha, ele toca o triângulo de forma cadenciada e é afinado. Como todos os alunos que frequentam o AEE, A.G.S. gosta muito do atendimento. É uma criança curiosa e desinibida. Vendo-o limpo e medicado, fica difícil acreditar que havia poucos dias estava nas ruas e que, quando em crise, agride os colegas, professores e funcionários.
As professoras do AEE da José Correia Costa estão preparando um portfólio com os trabalhos feitos pelos alunos do AEE e farão uma mostra aberta à comunidade ainda este ano. Além da produção das crianças, serão expostas fotografias das atividades desenvolvidas e prestados esclarecimentos sobre o trabalho desenvolvido na escola.
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