Foto: Natalhinha Marinho
A Secretaria Municipal de Educação (Semed) se reuniu com a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Condec) nessa quinta-feira (20), na sede da Semed para dar início a uma parceria entre a educação municipal e a Condec, visando desenvolver, junto às unidades de ensino, o projeto Defesa Civil na Escola.
O objetivo do projeto é preparar a comunidade escolar para serem multiplicadoras das ações de prevenção de combate as tragédias naturais, tais como: alagamento, inundação, deslizamento e erosão.
A reunião teve a participação do coordenador da Defesa Civil de Maceió, coronel Antônio Almeida, da diretora de Gerenciamento Escolar da Semed, Elaine Oliveira, do coordenador de Articulação Comunitária, Eduardo Bahia e das técnicas da coordenação de Educação Ambiental da Semed.
De acordo com o coronel Almeida, a ideia é escolher inicialmente três escolas da rede municipal, de acordo com a área de risco e implantar o projeto. “Vamos treinar os professores para que eles sejam multiplicadores em relação aos seus alunos”, informou o coronel.
O coronel disse ainda, que entre os assuntos para a valorização da vida humana que podem ser promovidos através dos sistemas de ensino, destacam-se: primeiros socorros, prevenção de incêndios, redução das vulnerabilidades aos desastres e acidentes na infância e Evacuação de edificações em situação de riscos.
Para Elaine o projeto é importante, uma vez que os conteúdos relacionados com a segurança global da população, com a redução dos desastres e, sobretudo, com a redução das vulnerabilidades dos cenários e das populações em risco sejam incluídos nos currículos escolares. “É importante que os sistemas de ensino participem de projetos que tenham reflexos preponderantes sobre a qualidade de vida e sobre o crescimento da expectativa de vida da população”, disse.
O projeto Defesa Civil na Escola faz parte do programa Apen: Alerta e Preparação de Comunidade para Emergência Natural Local que foca principalmente em duas frentes de trabalho: limpar e desobstruir as galerias de águas pluviais da capital e monitorar a ocupação das áreas de risco, como grotas e encostas.
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