quarta-feira, 13 de julho de 2011

Orientação sexual é tema de palestra na Esc. Paulo Bandeira



Foto: Janaina Farias



Informações sobre o que é orientação sexual e instruções de como proceder de forma correta quanto a educação sexual no ambiente escolar diante das curiosidades e dúvidas frequentes de jovens e crianças foram os principais pontos abordados no curso intitulado de práticas pedagógicas no combate a discriminação de orientação sexual, ministrada pela psicopedagoga, Giovanna Carneiro, do Núcleo de Estudos da Diversidade Sexual na Escola (Nudise) da Semed.

A palestra foi direcionada aos profissionais da educação da escola Paulo Bandeira e chamou atenção da comunidade escolar quanto a importância do assunto, principalmente, por que muitos educadores sentem-se despreparados para lidar com situações que envolve educação sexual na escola.

Entender e conhecer sobre orientação sexual é um dos pontos de partida para minimizar o preconceito. Para a psicóloga a falta de informação pode aumentar os atos discriminatórios. A idéia, segundo ela, parte do principio de que é preciso respeitar a orientação sexual de cada um. “Orientamos que é necessário respeitar a diversidade e não atuar com práticas discriminatórias”, diz Giovanna.

Livros, filmes e discussões, além de uma abordagem do tema em todas disciplinas são algumas das sugestões da educadora para atividades em sala de aula. “Essas ferramentas pedagógicas fazem parte do plano de trabalho na escola”, ressalta Giovanna, salientando que não é apenas a professora de ciência que pode abordar o tema sexualidade, no entanto cabe, segundo ela, a todos os profissionais de educação.

Considerado um tema atual que ocupa papel de destaque na escola, na família e na mídia e que estimula curiosidade e dúvidas de adolescente e criança, a diretora da unidade, Avanir Rodrigues, entende que o papel da escola é fundamental, pois é preciso estar preparado para saber lidar com situações delicadas, por exemplo. Na sua opinião, muitos profissionais de educação não estão preparados para trabalhar com tema, por isso a capacitação. “Não devemos trabalhar apenas conteúdos dos livros, mas também temas reais, que nos possibilite saber estar preparado para determinadas situações”.

O funcionário da escola, Wanderson Rodrigues, durante a palestra narrou uma situação em que um aluno chorou por ter sido chamado de um termo vulgar e justifica que a importância da capacitação é aprender a maneira certa de advertir atos discriminatórios, se necessário, e orientar sempre que for preciso os alunos. “A educação mudou, a escola é um espaço para trabalhar tudo que acontece na sociedade, por isso é importante estar preparado”, afirma Wanderson.

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