quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Estudantes da Rede Municipal receberão suplemento nutricional


Estudantes da Rede Municipal.
Foto: Marco Antônio/ Secom Maceió

A partir do mês de março, alunos com idade entre 6 meses e  3 anos e 11 meses, matriculados em 11  Centros Municipais de Educação Infantil, serão atendidos pelo NutriSUS, aplicação de um suplemento nutricional que faz parte do programa Saúde na Escola. A previsão é de atender pelo menos 600 crianças da rede de ensino da capital.
O programa é promovido pelo Governo Federal e aplicado pelos municípios que fizeram adesão. O kit nutricional é composto por micronutrientes e vitaminas que ajudam no desenvolvimento das crianças. A data correta do início ainda será definida pelo governo federal.
A coordenadora do Departamento de Nutrição e Alimentação da da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Anna Carla Luna, explica que as crianças atendidas este ano são aquelas que estavam previstas para receber o programa em 2016, que havia sido suspenso pelo Governo Federal. Antes da aplicação do NutriSus, os municípios que aderiram ao programa passam por formação, que envolve profissionais de Saúde e Educação de cada cidade. Ainda serão promovidas ações para envolver os pais de alunos, além de professores, auxiliares de sala e merendeiros.
De acordo com Anna Carla, cerca de metade dos municípios alagoanos decidiram aderir ao NutriSUS, dentre os quais a capital, Maceió. Ela explica que o suplemento é um sachê, cujo conteúdo é diluído no alimento da criança durante 12 semanas. O composto é formado por vitaminas A, C, D, E, as do Complexo B, ácido fólico, zinco, cobre, selênio e iodo, entre outros, que somam 15 vitaminas. “Como se trata de um produto que pode causar reações em algumas crianças, o suplemento só é aplicado com autorização do pai ou mãe da criança”, acrescenta ela.
A faixa etária do programa foi definida por ser a que representa maior ascendência na formação física e psicológica das crianças e ser, também, onde mais se registra casos de anemia. Na justificativa do programa Saúde na Escola, o governo federal considera que o combate à extrema pobreza na primeira infância necessita da atenção integral à saúde das crianças, envolvendo, além de transferência de renda, o reforço de políticas ligadas à educação e à saúde.
Delane Barros/ Ascom Semed

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