A idéia de dar ao lixo uma nova utilidade é vista beneficamente por toda a comunidade escolar. A ação proposta pela oficina de reduzir principalmente o volume de lixo do meio ambiente reascende uma discussão global quanto ao tratamento adequado do lixo que interfere nas mudanças climáticas e chama atenção para o aquecimento global discutida atualmente pela conferência de Copenhague.
Idéia de sustentabilidade, redução de volume de lixo e reutilização de objetos que já atingiu seu tempo útil de vida é constantemente inserido na formação de professores e alunos, e sensibilizá-los quanto à educação ambiental é missão do CREAMB, segundo a diretora, Roselene Santana.
“Aquilo que talvez não tenha mais importância funcional para uns, mas para muitos é essencial, quando passa a ter uma nova utilidade. Então quando se faz uma oficina como essa e promove palestras com essa temática visamos sensibilizar e conscientizar professores e alunos para serem multiplicadores sociais”, explica.
Pela manhã foi realizada uma palestra ministrada pela Arte educadora, Miriam Oliveira, que contou histórias sobre a educação ambiental de forma lúdica, momento onde ela reforçou a idéia sobre a preservar o meio ambiente. A tarde foi à vez da oficina de arte que transformou objetos recicláveis em enfeites de natal, no final o material confeccionado foi sorteado entre professores e alunos.
O lixo transformado em arte pode até gerar renda para algumas pessoas, como explica a especialista em Educação Ambiental e monitora da oficina, Cícera Cirilo. “Tem pessoas que desenvolve tão bem o produto que acaba vendendo para a sua própria rede de conhecimento”, afirma, complementando que reaproveitar ao máximo o material e conseqüentemente lhe proporcionar vida útil contribui para a sustentabilidade ambiental estando vinculado não só o fator meio ambiente, mas também ao social e ao econômico.
A professora, Simone Santana, da Escola Fundamental Nosso Lar I, que participou da oficina, conta que existe uma necessidade de incluir os alunos nessas ações para que eles possam contribuir e fazer sua parte ajudando a natureza. Ela ressalta a inclusão ambiental nas escolas e diz que, “Vários outros de tipos de inclusão já é discutida no ambiente escolar, mas a ambiental vai fazer parte do cronograma de sua escola”, destaca.
Elilde Bezerra da Silva, de 36 anos, estudante do EJA diz que mudou a forma como percebe o lixo e afirma com convicção “Agente aprende como tratar melhor o lixo, dali sai muita coisa que pode ser reaproveitado. O que eu posso tirar do lixo da minha casa acaba sendo reutilizado”, reforça, finalizando que já fez até carrinhos e outros brinquedos com objeto reciclável.
Já o estudante, Túlio Cezar de 13 anos vai repassar tudo que aprendeu na oficina, em casa e na escola. “Tudo isso ia ser jogado fora e agora tá sendo reaproveitado, né!”, diz. Ele revela que é a primeira vez que participa de uma oficina de produtos recicláveis e que já mudou a forma de vê as garras peti. “Sei que agora posso transformá-la em algo útil”, enfatiza.
Um comentário:
Educação Ambiental
Conselhos para Educadores Ambientais
Autor: Julis Orácio Felipe
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A legislação ambiental brasileira é vasta. Entretanto, fazendo uma análise crítica do sistema jurídico ambiental brasileiro é possível captar-lhe a essência. Essa obra auxilia o educador ambiental a montar uma cartilha permitindo ao educando assimilar melhor nossa legislação e o caráter prevencionista do tema meio ambiente.
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