A Secretaria Municipal de Educação priorizou o combate à violência nas Escolas. Ao lado da recém criada Secretaria Municipal de Direitos Humanos, Segurança Comunitária e Cidadania (Semdisc) iniciou um debate envolvendo professores, diretores, Polícia Militar, Conselho Municipal de Entorpecentes, Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteal) e o Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci).
A iniciativa de reunir todos os segmentos ligados ao tema é uma ação motivada pelo Projeto Maceió Mais Segura, desenvolvido pela Semdisc. O secretário Pedro Montenegro reconheceu a necessidade da aplicação de medidas administrativas com a participação das comunidades afetadas. Para ele o mais grave é vulnerabilidade dos jovens e adolescentes. Montenegro identificou a necessidade de que a preocupação com segurança Pública seja permanente. E evidenciou a prevenção e a educação como fatores essenciais.
Em seu pronunciamento o comandante do Batalhão Escolar, major PM Fátima Escalianto, lembrou que existem três pontos principais que precisam ser trabalhados nas escolas: a repressão legitima, as ações sociais e a educação. Ela enfatizou que a questão da segurança começa no projeto de engenharia, desde a altura do muro, o tipo de portão, a iluminação até o ato de capinar um terreno adjacente. Tudo isso deve ocorrer aliado a orientações básicas de segurança como prática diária.
O articulador do Pronasci em Alagoas, advogado Narciso Fernandes, revelou uma experiência bem sucedida no combate a violência. A comunidade escolhida foi a do Selma Bandeira, no Complexo Benedito Bentes. Desde a chegada da Polícia Comunitária o número de homicídios e assaltos reduziram a limites toleráveis. O método adotado é a presença diária, mas qualificada da PM no dia-a-dia da comunidade.
Thomaz Beltrão concluiu o encontro apresentando as primeiras medidas para conter o avanço da violência nas escolas. Desde a última terça-feira os técnicos da Semed trabalham para colocar funcionários nas portarias das escolas, disponibilizar guardas civis à noite, nos finais de semana e feriados. Além da mediação do Ministério Público com o objetivo de que ocorra um entendimento entre o Batalhão Escolar e o Comando da PM, para garantir rondas nos bairros com maior número de escolas e distribuição do número dos celulares do comando aos diretores.
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