sexta-feira, 30 de abril de 2010

Projeto Justiça e Cidadania na Escola realiza nova etapa

Foto: Mauro Fabiani

O projeto Justiça e Cidadania na Escola, desenvolvido através de convênio entre a Secretaria Municipal de Educação (Semed) e a Escola Superior de Magistratura de Alagoas (Esmal), realizou mais uma etapa esta semana. Professores, diretores, coordenadores escolares e assistentes sociais da Semed participaram de palestras proferidas pela juíza Fátima Pirauá e pelo secretário municipal de Direitos Humanos, Segurança Comunitária e Cidadania, Pedro Montenegro.

A coordenadora do programa junto à Semed, Regina Bispo, explica que esta etapa se soma ao total de 40 horas constantes no cronograma. Nesta semana, participaram das atividades 34 unidades de ensino da capital, que desenvolvem os programas do governo federal Mais Educação e Escola Aberta. “Inserimos as assistentes sociais no programa por serem importantes para a escola, no contato com a comunidade”, explica Regina.

O secretário municipal de Direitos Humanos, Pedro Montenegro, considera que é importante a união de todos os setores sociais, como a Justiça, a sociedade e a própria comunidade escolar, em favor da educação pública e no combate à violência. “Procuramos desconstruir o tema direitos humanos em virtude da forma negativa como se tem atualmente. O desafio atual é transformar a escola na porta de entrada para mudar a realidade atual de miséria e violência, como temos nos dias de hoje”, afirma Montenegro.

A juíza Fátima Pirauá, que também participou das palestras, discutiu temas relacionadas aos direitos da criança e jovens, a exemplo de como evitar o sub-registro. “Muita gente não sabe que o Judiciário alagoano mantém um programa de identificação por DNA, sem custo para a população pobre e as escolas têm muitos desses casos”, explicou a magistrada. Outra questão muito atual e também abordada por Fátima Pirauá foi a de adoção de crianças por casais homossexuais.
A assistente social da escola Padre Pinho, Fátima Cavalcante, destacou a importância das palestras por considerar que a comunidade escolar tem uma “grande carência de informações referentes aos direitos humanos e sociais”.

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