quinta-feira, 7 de março de 2013

Departamento de Educação Especial da Semed realiza curso de Libras para educadores

Texto: Delane Barros
Foto: Mauro Fabiani


Regina Célia Silva, Marluce Leite e
o professor
Adeilson da Silva Alves que ministra as aulas

Garantir a inclusão e a possibilidade de ser compreendido em sua 1ª língua. Com esse objetivo, o departamento de Educação Especial da secretaria municipal de Educação (Semed) realiza o curso de formação para professores e técnicos voltado ao atendimento a alunos com surdez, no ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras). O evento, que começou nesta quarta-feira (6), se estende até dezembro, dividido nas modalidades básico I e II e avançado. Cada uma das etapas tem carga de 60 horas e está sendo oferecido a uma turma de 30 profissionais.

Keila Francine Fragoso,
responsável pelo departamento de Educação Especial

De acordo com Keila Francine Fragoso, do departamento de Educação Especial da Semed, o evento acontece em parceria com o Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e de Atendimento as Pessoas com Surdez (CAS), do governo estadual. “A língua brasileira de sinais é a primeira língua da pessoa com surdo. Somente quando ele começa a escrever é que passa a praticar a língua portuguesa e é importante que esse aluno seja perfeitamente compreendido naquilo que ele se expressa”, avalia Keila. “Assim, estamos cumprindo nosso papel inclusivo”, acrescenta ela.

O professor que ministra as aulas é graduado em letras/Libras e tem surdez. Adeilson da Silva Alves justifica sua condição como sendo essencial para que professores possam se habituar na prática da linguagem de sinais. “Como toda língua, o ideal é aprender com o nativo. Além disso, como não existe a fala, o aluno deve se manter atento para compreender através da linguagem gestual e do olhar”, indica. Uma das professoras que participa do curso, Regina Célia Silva, ressalta a importância da capacitaçãopara o ensino de Libras. “Eu já falo a língua de sinais, mas como o inglês, por exemplo, se não exercitarmos, nos esquecemos”, considera.

O curso também conta com o apoio de suas facilitadoras. Andressa Pedrosa e Marluce Leite interferem nos momentos de dúvidas apresentadas pelos professores e técnicos inscritos na formação continuada. Apesar disso, elas evitam ao máximo tais interferências, para garantir o maior índice de compreensão na língua de sinais.

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