quinta-feira, 24 de março de 2011

Semed realiza Mostra Cultural do Escola Aberta e do Mais Educação

Fotos: Natalhinha Marinho



Dança Afro, Capoeira, Coco de Roda, Artesanato e entusiasmo marcaram a I Mostra de Arte e Cultura do Escola Aberta, que aconteceu nesta quinta-feira (24), no calçadão da Rua do Comércio no Centro de Maceió. Além dos participantes da Mostra e da comunidade envolvida, muitas pessoas que circulavam pelas ruas do Centro foram atraídas pela batida da música Afro e pelo colorido das indumentárias e do artesanato em exposição.


Resultado de uma parceria entre os programas federais Escola Aberta e Mais Educação, a Mostra apresentou o trabalho desenvolvido nas escolas da rede municipal envolvidas nos programas. De acordo com a coordenadora do programa Escola Aberta em Maceió, Regina Bispo, os trabalhos expostos durante o evento visam mostrar o que as escolas estão produzindo e oportunizar um momento de integração. “Desta forma cada uma conhece o trabalho da outra e, em conjunto, podem demonstrar a importância do programa e sua capacidade de alterar a realidade das comunidades envolvidas”, esclareceu Regina.


A Escola Major Bonifácio apresentou uma performance de dança afro intitulada 'Infância sem Racismo". Segundo a educadora social Ana Paula Nascimento, a performance faz parte das atividades preparadas para a Semana de Luta Contra o Preconceito Racial, em parceria com o Centro de Cultura e Cidadania Malungos do Ilê. “Pretendemos combater o racismo e diminuir as desigualdades sociais geradas pelo preconceito. Para isso buscamos este trabalho com as crianças, trazendo-as para a escola, onde é o seu lugar”, enfatizou Ana Paula.


Para o estudante do 8º ano, Ismael da Paz, dançar no Malungos do Ilê é uma oportunidade de convencer as pessoas que o importante é respeitar as diferenças. “Além de ser legal, nós ajudamos as pessoas a evitar o preconceito”, disse o estudante, ainda carregando a bandeira de Alagoas que expôs durante o espetáculo.



O artesanato participou com stands compostos por trabalhos de várias escolas. Entre elas a Escola Jaime de Altavila que, após a implantação do Escola Aberta teve alterações surpreendentes na realidade da comunidade escolar. “Foi realmente muito positivo o Escola Aberta para nós. Depois dele a escola nunca mais foi assaltada. A comunidade faz parte efetivamente da escola. Muitos artesãos do programa tem renda graças a ele, além de muitas vezes ser uma terapia na vida difícil de muitas mães”, afirmou Fátima Ferreira, diretora da escola.

Para Marcelo Nascimento, secretário adjunto da Semed, o trabalho desenvolvido nas escolas estimula a criatividade, qualifica a mão de obra e otimiza o tempo das comunidades envolvidas. “Com a exposição dos trabalhos produzidos, a Semed busca integração com a sociedade e demonstra a qualidade do trabalho feito pelas coordenações locais dos programas”, salientou.

Participaram da mostra, durante todo o dia, as escolas municipais Major Bonifácio, Hélvia Valeria, Zumbi dos Palmares, Frei Damião, Pedro Café, Nosso Lar I, Manuel Pedro, Rui Palmeira, Eulina Alencar, Brandão Lima, Denison Menezes, João XXIII, Jaime de Altavila, Pompeu Sarmento e Floriano Peixoto.

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