Crianças aprendem brincando sobre seus direitos e deveres na Praça do Conhecimento

Estimular as crianças a conhecer a lei que às protege, esse é o principal objetivo do Tapete Lúdico, um dos ambientes da Praça do Conhecimento promovido pelo Centro de Atenção Integrada à Criança e ao Adolescente (Caica). A brincadeira tem auxiliado crianças de várias idades aprender sobre seus direitos e deveres de uma forma bastante divertida.

A regra do jogo é a seguinte: as crianças devem responder a algumas perguntas com múltiplas escolhas apresentadas por um monitor, independente de acertos ou erros, a proposição correta é apresentada em seguida aos participantes, devidamente fundamentada em artigo do Estatuto da Criança do Adolescente.

Toda a brincadeira é feita com auxílio de um dado gigante e monitorada por técnicos do Caica. Durante a dinâmica do jogo as crianças respondem questões sobre o ECA tais como O que significa o ECA? O ECA é só para crianças pobres? Você conhece todos os direitos da criança? Quando um espetáculo ou show mostrar cena inadequada o que fazer? E em casos de emergência a prioridade é atender crianças, idosos ou adultos?

Para a diretora do Caica, Ticyane Bentes, as perguntas foram pensadas para atender de uma forma geral crianças de várias idades. Ela explica que além dessas, as crianças devem responder diante da sequência do jogo questões referentes a saúde, alimentação, a liberdade, a dignidade, ao respeito, a educação entre outras.

Arnaldo Alexandre, aluno da escola Paulo Bandeira, participou da brincadeira e salientou que é importante todas as crianças conhecerem um pouquinho dos seus direitos e deveres. “é preciso conhecer a lei que podemos nos defender. Todos devem conhecer um pouco. Eu já ouvir falar, mas muita coisa não sabia. Aprendi muitas coisas aqui brincando”, afirmou o menino que saiu vitorioso do jogo.

A coordenadora ressalta que é essa é a intenção, fazer com que as crianças aprendam um pouco sobre o estatuto enquanto brinquem. Apesar de muita gente, principalmente crianças ainda desconhecer o estatuto, a coordenadora afirma que pode perceber que durante os dois dias da Bienal os adolescentes estão bem mais esclarecidos. “ Fico feliz que de alguma forma esse trabalho esteja contribuindo para esclarecer dúvidas e ensinar a muitas crianças e adolescentes sobre a importância de conhecer o ECA”, acentua.

Texto de Janaina Farias e foto de Mauro Fabiani– Ascom Semed