terça-feira, 20 de novembro de 2018

Escola Zumbi dos Palmares celebra o Dia da Consciência Negra


Pintura facial retratando cultura afro-indígena
A Escola Municipal que leva o nome do líder negro Zumbi dos Palmares, localizada no Conjunto Rosane Collor, no Clima Bom, celebrou, nesta terça-feira (20), o Dia da Consciência Negra. As atividades acontecem durante toda semana e a culminância do Projeto Afro Indígena encerra suas ações comemorativas na sexta-feira (23).

Com a escola decorada com bandeirolas, os preparativos para as apresentações começaram logo cedo. Enquanto a figura do líder negro que fica no pário da escola recebia pequenos retoques, o mestre e voluntário do Projeto, Claudevan Gonçalves retratava a cultura na pintura facial dos alunos.
Apresentação de Macu ulelê
Pronto para apresentar a dança tribal Maculelê e Capoeira, o estudante Fagner da Silva, do 7º ano, disse se identificar com a cultura afro. “Eu me apeguei a esta cultura. Gosto da dança e da história como ela surgiu”, revelou.
Segundo a coordenadora pedagógica da unidade de ensino, Luíza Roberta Montenegro, a escola escolheu como tema deste ano o fortalecimento dos laços culturais de paz e não violência, o respeito ao ser humano e as raízes africanas e indígenas.
“Durante as aulas, os alunos elaboraram uma extensa pesquisa sobre a África, explorando o continente e a história dos afro-brasileiros. É nosso objetivo sensibilizar os alunos contra o preconceito cultural e trabalhar a difusão dos conhecimentos sobre a riqueza sociocultural africana e indígena na sociedade brasileira”, ressaltou.
Roda de Capoeira na Escola Zumbi dos Palmares
A diretora da escola, Quitéria Cavalcante, ressaltou que o tema envolveu todas as modalidades de ensino, do 1º ao 9º ano, além dos primeiros e segundos segmentos da Educação de Jovens Adultos e Idosos (Ejai). “É nosso objetivo nesta semana comemorativa promover ações de resgate, desconstrução e construção da história e a promoção da cultura dos povos africanos e indígenas, buscando fazer uma contextualização entre a realidade nacional e a realidade local baseada no respeito às diferenças”, frisou.

A programação da semana contempla a biografia de negros brasileiros ilustres apresentações artísticas, dança do carimbó, música coreografada, roda de capoeira, poema “Nega Fulô”, dança afro-indígena, história em quadrinhos de uma lenda indígena, apresentações de pesquisas, soletração de palavras de origem africana e indígena, bem como folguedos originados destas etnias.

João de Oliveira Filho/ Ascom Semed

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