Semed, autoridades e representantes LGBT avaliam atividades de 2012

Foto: Janaina Farias

Na manhã desta quarta-feira (12), na Sala dos Conselhos, o Secretário Adjunto de Educação, Marcelo Nascimento e Francisco Araújo, Secretário Municipal de Assistência Social (Semas), recebeu representantes dos diversos segmentos que participam do Plano Municipal de Políticas Públicas da Cidadania LGBT para uma oficina de monitoramento e avaliação.

Segundo Marcelo Nascimento, as instituições envolvidas na implantação do Plano se reuniram para discutir, monitorar e avaliar suas atividades. O plano é composto por ações e metas de curto, médio e longo prazo para o período 2012/2015.

O secretário Francisco Araújo ressaltou que o plano é muito importante para demonstrar, de forma concreta, o compromisso do governo municipal com os direitos humanos e o monitoramento são essenciais para a efetividade das ações.

Para Waneska Pimentel, diretora de acompanhamento de órgãos colegiados da Secretaria de Governo, esse diágnóstico é muito importante, já que algumas das ações já foram efetivadas. “O plano foi um grande marco, principalmente pela interlocução entre os vários setores e por promover o diálogo entre a sociedade civil, estabelecendo diretrizes, metas e respeito”, analisa Waneska. A temática também está contemplada nas diretrizes curriculares, uma das metas do Programa Cidade Educar.

Segundo Juliano Brito, coordenador do Núcleo da Diversidade Sexual na Escola (Nudise), as ações desenvolvidas são divididas em três eixos: Promoção da Cidadania, Defesa dos Direitos e Enfrentamento à Homofobia, Transfobia e Lesbofobia. “Desde 2010 estamos discutindo e trabalhando nas discussões sobre gênero e sexualidade nas escolas e nas formações de professores, sendo nosso principal foco é a inclusão dessas temáticas nos currículos escolares”, informou Juliano.

Além de Marcelo Nascimento, Francisco Araújo e Waneska Pimentel, participaram da oficina representantes da Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes), do Conselho Regional de Psicologia (CRP), Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), Associação de Travestis e Transexuais de Alagoas (Asttal) e Grupo de Direito à Vida.