sexta-feira, 22 de maio de 2015

Maceió participa de projeto para educação física inclusiva




A Secretaria Municipal de Educação de Maceió (Semed), com o apoio da Associação Pestalozzi, está participando do projeto Portas Abertas para a Inclusão – Esporte para todos. Ao lado de Belém e São Luís, Maceió começou a participar da segunda edição do projeto. Os 15 municípios participantes são integrantes da Plataforma de Centros Urbanos do UNICEF.
O projeto é uma iniciativa do Instituto Rodrigo Mendes, da Fundação Futebol Clube Barcelona (FCB) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) que tem como objetivo apoiar a comunidade escolar na garantia do acesso e de melhores condições de aprendizagem aos estudantes com deficiência nas escolas regulares.
A formação atinge além dos professores de educação física, professores da sala de atendimento educacional especializado (AEE), diretores e assistentes sociais da rede municipal, técnicos da Semed e da Pestalozzi. Paralelo às aulas, os profissionais estão traçando um diagnóstico de seus locais de trabalho para a elaboração de um projeto sobre práticas sobre educação física inclusiva específico para cada realidade.
O curso que teve início em março e segue até julho, acontece às quartas-feiras, a partir das 14 horas, no auditório da Pestalozzi. Segundo a técnica da Semed e facilitadora local do projeto, Claudia Rejane Cavalcante Lima, o curso foi dividido em 16 aulas apresentadas, simultaneamente, nas 15 capitais participantes do projeto. “No primeiro momento desenvolvemos dinâmicas e contextualização local e depois acessamos o link ao vivo”, explicou a facilitadora.
Claudia salientou que os participantes estão empolgados com o projeto e estão trabalhando nos diagnósticos e na confecção dos sete projetos que serão aplicados nas escolas Rui Palmeira, Pedro Suruagy, Monsenhor Antonio Barbosa, Teresa de Jesus, Brandão Lima, na Semed e na Pestalozzi. “Em novembro, Maceió receberá uma visita dos técnicos do Instituto Rodrigo Mendes com o intuito de verificar como está aplicação dos conteúdos apresentados e de que forma os projetos estão sendo executados”, informou Claudia.
Educação Física Inclusiva
Professora de educação física da rede municipal há 17 anos, Tereza Mendes Ferreira Filha, considera que o programa é muito bom e a expectativa para sua aplicação é a melhor possível. De acordo com a professora, que atua na Escola Tereza de Jesus, as crianças com necessidades especiais, que antes eram escondidas pelas famílias, passaram a interagir socialmente e estão muito mais expostas.
Segundo a professora essa é uma ideia excelente que está oportunizando enriquecimento teórico e descortinando possibilidades para um trabalho diferenciado. “Agora precisamos adequar a nossa realidade, pois as condições e os espaços apresentados são bem diferentes dos nossos”, analisa Maria Teresa, que já trabalha nas turmas regulares com alunos autistas, com síndrome de Down e deficit de aprendizagem.
Roberta Silva Costa Xavier, assistente social da mesma unidade de ensino afirmou que o treinamento precisa ser estendido aos demais componentes da escola. “O nosso projeto será construído com este objetivo: um projeto pedagógico que envolva e capacite todos os profissionais para que a escola como um todo seja inclusiva”, conclui Roberta.
Adriana Cirqueira – Ascom Semed

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