Nesta quinta-feira (14), diretores, vice-diretores, assistentes sociais, professores e técnicos das áreas de Saúde, Assistência Social, conselheiros tutelares e representantes dos poderes estaduais e municipais estiveram reunidos no Hotel Jatiúca, durante o encontro “O Papel da Educação na Mobilização da Rede de Proteção de Crianças e Adolescentes: o Enfrentamento da Violência contra Crianças e Adolescentes”.
Cerca de 200 convidados estiveram presentes no encontro, que discutiu políticas de educação para fortalecer as ações de proteção à criança e ao adolescente. De acordo com a secretária municipal de Educação, Ana Dayse, o evento marca a reestruturação da Rede de Educação que apoia a Rede de Proteção. “As representações desse comitê, que está constituído e se institucionalizando, vão articular o combate à violência, de toda ordem, pois a violência é uma epidemia e encontros como esse devem funcionar como vacina”, destacou Ana Dayse.
Corroborando com o pensamento da secretária Ana Dayse, a técnica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e membro da Rede de Proteção à Criança, Hilda Cavalcante, reforçou que a violência é uma questão de saúde pública e quando se trata da criança o caso é ainda mais grave. “A violência, seja abuso ou exploração sexual, geram sequelas de todas as ordens”, frizou.
Para a palestrante do encontro, a educadora e consultora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Rita Ippólito, a escola é um lugar onde a criança fica horas com um adulto e é fundamental que os profissionais de educação estejam aptos a perceber as mudanças de comportamento que uma criança venha a apresentar. “A escola é um espaço de proteção e bem estar da criança. Não existe criança que aprenda em um ambiente inóspito e de violência. Não estamos falando de grande infraestrutura, mas de uma mudança de paradigma que preconiza o bem-estar infantil”, destacou Rita.
A diretora-geral de Ensino da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Soninha Moraes, destacou que a escola é um lugar de proteção e que o papel do educador deve ser reverter o quadro danoso da violência e exploração. “Na escola todos precisam aprender a identificar os casos, acolher os alunos enquanto escola”, orientou.
Participaram do painel a consultora do Unicef e coordenadora da PCU, Luiza de Sá Leitão, a delegada de proteção à Criança ao Adolescente, Adriana Gusmão, a procuradora da 14ª Vara Criminal, Dra. Dalva Tenório e a conselheira tutelar Cecilia Oliveira. Também estiveram presentes as secretárias municipais executiva do Gabinete do Prefeito, Adriana Toledo e de Segurança Comunitária, Monica Suruagy, além das secretárias-adjuntas do Trabalho e Abastecimento, Juliana Vergetti e Gloria Martins, do Esporte e Lazer, a vereadora e vice-presidente da Comissão de Educação da Câmara Municipal de Maceió (CMM), Teresa Nelma, e o deputado estadual Bruno Toledo.
Adriana Thiara Oliveira/ Ascom Semed
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