segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Projeto Portas Abertas para a Inclusão 2016 conclui formação



Semed realizou Curso Portas Abertas para a Inclusão,
com ações da rede municipal.  Foto: Pei Fon/ Secom Maceió
Uma parceria que gera propostas pedagógicas inclusivas. Esse é principal objetivo do projeto Portas Abertas para a Inclusão, que encerrou nesta segunda feira (21), no hotel Best Western Premier, sua etapa 2016. O projeto, que busca práticas igualitárias de Educação Física, conta com a parceria do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a Fundação FC Barcelona e o Instituto Rodrigo Mendes.
A solenidade de encerramento contou com a presença da representante do Instituto Rodrigo Mendes e da coordenadora do Projeto Diversa, Aline Santos, a diretora do Departamento de Educação Física da Semed, Elaine Paccola, e da facilitadora das formações do projeto, Cláudia Lima, além de cursistas.
A programação contou com a apresentação do projeto e com a socialização das experiências das três unidades que tiveram seus projetos selecionados: Escola Municipal Cleto Marques Luz, Escola Municipal Radialista Edécio Lopes e Escola Municipal Nosso Lar I.
Além destas, o projeto envolve a participação de outras nove  escolas da rede que trabalham o desenvolvimento de atividades físicas com a perspectiva inclusiva.
O projeto Portas Abertas para a Inclusão é voltado à formação de educadores para promover a inclusão escolar de crianças com deficiência por meio de práticas esportivas. O projeto foi criado em 2012 e contemplou várias regiões do Brasil. Em Maceió, o projeto foi iniciado em 2015 e vem beneficiando crianças com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades.
Desde que o projeto foi implantado na rede municipal de ensino de Maceió, cerca de 88,9% dos professores de Atendimento Educacional Especializado (AEE) da rede foram impactados. Para a coordenadora do Instituto Rodrigo Mendes, Aline Santos, o curso tem essa idéia de repensar a prática de atividade física na escola.
A proposta, segundo ela, é que a partir da conclusão do curso, os educadores possam se tornar multiplicadores. “Para que uma pessoa com deficiência tenha acesso a uma educação de qualidade em uma escola comum, a pretensão do curso é que o cursista multiplique tudo o que aprendeu nesse processo, e ajude os demais professores. Eles passam por formação que ao vencer os desafios existentes na escola, possa promover a inclusão”, destaca Aline.
Semed realizou Curso Portas Abertas para a Inclusão, 
com ações da rede municipal.  Foto: Pei Fon/ Secom Maceió
A educação inclusiva visa garantir o acesso à Educação na busca por promover a aprendizagem, mas para que o projeto ganhe forma e sustentação, ele prima por alguns elementos imprescindíveis, como a gestão escolar, políticas públicas, aprendizagem, estratégias pedagógicas, famílias e parcerias. Participam desta formação professores de educação física, coordenadores pedagógicos, gestores escolares e professores de atendimento educacional especializado (AEE).
Para a facilitadora do projeto em Maceió, Cláudia Lima, a iniciativa tem garantido a permanência e estimulado o aluno a frequentar a escola. Cláudia explica que o sucesso do projeto deve-se à formação e conscientização dos professores.
No ano passado, a escola Brandão Lima foi a contemplada com a coletânea de práticas inclusivas, um trabalho desenvolvido pelos professores durante o curso. Este ano, a escola selecionado foi a Radialista Edécio Lopes, que receberá a visita dos integrantes do Instituto Rodrigues Mendes nesta terça-feira(22).
Buscar entender as diferenças e as especificidades de cada deficiência é fundamental, segundo a coordenadora de Educação Especial, Neuza Scortegagna. “O curso é um ganho de grande importância para as escolas da rede, onde atualmente atendemos cerca de 2.823 alunos com alguma deficiência. O Portas Abertas proporciona esse como fazer e o que fazer, esse olhar diferenciado. É um grande aprendizado e uma troca de experiência incrível”, afirma Neuza.
Ascom Semed/ Janaina Farias

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