Foto: Karen Abraham
Educadores da rede
pública se reuniram quinta-feira (26), no auditório da Secretaria
Municipal de Educação (Semed), para discutir encaminhamentos
relacionados ao programa Mais Educação. A reunião foi conduzida pela
coordenadora do programa, Edileuza Brandão, ao lado das coordenadoras do
programa Bolsa Família, Silena Clemente e Marisa Santos, da técnica em
análise da prestação de contas, Giovanini Cavalcante, e da pedagoga do
Programa da Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), Danielle Mesquita.
O objetivo do
encontro foi acompanhar o desenvolvimento do Mais Educação no exercício
de 2012, e contou com a participação de professores comunitários que
desenvolvem ações nas escolas, e de gestores das 52 unidades da rede
municipal de ensino onde estudam os cerca de 7 mil alunos participantes
do programa.
Também foi discutido o trabalho intersetorial que envolve a
prestação de contas da Semed e da assistência social do Peti e do Bolsa
Família. A coordenadora do projeto, Edileuza Brandão, afirma que a
importância dessa união se reflete no aprendizado do aluno. “Constatamos
que nós, educadores, precisamos de outros agentes sociais no programa,
para que consigamos promover melhorias na educação municipal. Precisamos
procurar outras políticas sociais para atingirmos nosso objetivo, que é
transformar nossos alunos em cidadãos”, explica Edileuza.
A pedagoga do
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, Danielle Mesquita,
ressalta que essa intersetoriedade faz parte da política ministerial. “A
proposta é que essas ações tenham um caráter de escola integral, para
que não fique uma aprendizagem fragmentada”. Danielle explica também
como funciona o projeto para o aluno. “Trabalhamos com essas ações
através da ludicidade. O aluno deve aprender brincando e isso viabiliza
muito a pedagogia do projeto, através das pesquisas e experiências
vivenciais. A partir dessas ações pedagógicas, eles terão mais prazer de
ficar o dia inteiro na escola, sem o estigma de que isso é cansativo,
mas participando de atividades prazerosas”.
A técnica em
Análise da Prestação de Contas, Giovanini Cavalcante, enfatizou que os
gestores das escolas devem prestar contas ao final de cada ano e isso
não vem acontecendo, levando muitas escolas a ficarem inadimplentes e,
desssa forma, impossibilitadas de receber recursos.