sexta-feira, 27 de abril de 2012

Educadores do Mais Educação participam de formação.

Foto: Karen Abraham
Educadores da rede pública se reuniram quinta-feira (26), no auditório da Secretaria Municipal de Educação (Semed), para discutir encaminhamentos relacionados ao programa Mais Educação. A reunião foi conduzida pela coordenadora do programa, Edileuza Brandão, ao lado das coordenadoras do programa Bolsa Família, Silena Clemente e Marisa Santos, da técnica em análise da prestação de contas, Giovanini Cavalcante, e da pedagoga do Programa da Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), Danielle Mesquita.

O objetivo do encontro foi acompanhar o desenvolvimento do Mais Educação no exercício de 2012, e contou com a participação de professores comunitários que desenvolvem ações nas escolas, e de gestores das 52 unidades da rede municipal de ensino onde estudam os cerca de 7 mil alunos participantes do programa.

Também foi discutido o trabalho intersetorial que envolve a prestação de contas da Semed e da assistência social do Peti e do Bolsa Família. A coordenadora do projeto, Edileuza Brandão, afirma que a importância dessa união se reflete no aprendizado do aluno. “Constatamos que nós, educadores, precisamos de outros agentes sociais no programa, para que consigamos promover melhorias na educação municipal. Precisamos procurar outras políticas sociais para atingirmos nosso objetivo, que é transformar nossos alunos em cidadãos”, explica Edileuza.

A pedagoga do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, Danielle Mesquita, ressalta que essa intersetoriedade faz parte da política ministerial. “A proposta é que essas ações tenham um caráter de escola integral, para que não fique uma aprendizagem fragmentada”. Danielle explica também como funciona o projeto para o aluno. “Trabalhamos com essas ações através da ludicidade. O aluno deve aprender brincando e isso viabiliza muito a pedagogia do projeto, através das pesquisas e experiências vivenciais. A partir dessas ações pedagógicas, eles terão mais prazer de ficar o dia inteiro na escola, sem o estigma de que isso é cansativo, mas participando de atividades prazerosas”.

A técnica em Análise da Prestação de Contas, Giovanini Cavalcante, enfatizou que os gestores das escolas devem prestar contas ao final de cada ano e isso não vem acontecendo, levando muitas escolas a ficarem inadimplentes e, desssa forma, impossibilitadas de receber recursos.

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