Foto: Mauro Fabiani
Com
base nos números catalogados pelo CadÚnico e disponibilizados para os
órgãos da administração pública, Maceió apresenta um déficit médio de 22
mil crianças sem atendimento da saúde. Diante da constatação, setores
ligados às secretarias de Saúde (SMS), de Educação (Semed) e do programa
Bolsa Família deverão unificar suas ações a fim de ampliar a cobertura
dos serviços públicos nessas áreas para as crianças a partir dos seis
anos de idade.
O
secretário-adjunto da Semed, Marcelo Nascimento, participou de reunião
com a coordenadora do Programa de Atenção à Saúde da Criança da SMS e da
Condicionalidade Saúde do Bolsa Família, Rita Leone, e a coordenadora
do setor de Frequência Escolar da Semed, Juliana Coelho, para promover o
ajuste de informações e reduzir o número de crianças sem assistência da
saúde.
Segundo
Rita Leone, essas 22 mil crianças que estão sem assistência de saúde
sofrem pelo desencontro de informações do próprio governo federal. “O
Ministério da Educação determinou que as crianças a partir de seis anos
devem ser assistidas pelo serviço de saúde, enquanto que o da Saúde
entende que deve ser a partir dos sete anos”, explica Rita. Segundo ela,
em virtude disso, só chegam informações à secretaria de Saúde das
crianças a partir dos sete anos. "Mas enquanto isso, nós trabalhamos, estatisticamente, com números a partir dos seis”, acrescenta Rita.
Diante
do desencontro de informações oficiais, a coordenadora do setor de
Frequência da Semed, Juliana Coelho, anunciou que uma das primeiras
iniciativas será informar pais e alunos das escolas municipais, por meio
de cartazes, da necessidade de encaminhar as crianças à rede de saúde a
partir dos seis anos de idade. “Além disso, faremos reuniões com os
diretores das unidades de ensino para repassar todas as informações
sobre isso e, assim, reforçar essa determinação”, confirmou Juliana.
Marcelo
Nascimento disse também que a Semed dará todo o apoio para o trabalho.
“Iremos providenciar todos os ajustes necessários para reduzir esse
vácuo na assistência da saúde a essas crianças”, garantiu.
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