segunda-feira, 6 de março de 2017

Alunos de creches receberão suplemento nutricional


Estudantes de creches municipais receberão suplemento nutricional.
Foto:Marco Antônio/Secom Maceió

Alunos de seis meses aos 3 anos e onze meses de idade matriculados em onze creches da Secretaria Municipal de Educação (Semed) serão atendidos pelo NutriSUS, aplicação de um suplemento nutricional que faz parte do programa Saúde na Escola. A previsão é de atender pelo menos 600 crianças da rede municipal de ensino de Maceió. O programa é promovido pelo governo federal e beneficiará os municípios que fizeram adesão. O kit nutricional é composto por micronutrientes e vitaminas que ajudam no desenvolvimento das crianças.
A coordenadora do Departamento de Nutrição e Alimentação da Semed, Anna Carla Luna, explica que as crianças atendidas este ano são aquelas que estavam previstas para receber o programa em 2016, mas que acabou suspenso pelo governo federal. Antes da aplicação do kit, os municípios que aderiram ao programa passam por formação, que envolve profissionais de Saúde e de Educação de cada cidade. Pais de alunos, professores, auxiliares de sala e merendeiros serão orientados sobre os benefícios e administração do suplemento. De acordo com Anna Carla, cerca de metade dos municípios alagoanos aderiu ao NutriSUS, dentre os quais, Maceió.
Anna Carla explica que o suplemento é um sachê, cujo conteúdo é diluído no alimento da criança, durante 12 semanas. O composto é formado pro vitaminas A, C, D, E, as do Complexo B, ácido fólico, zinco, cobre, selênio e iodo, entre outros, que somam 15 vitaminas. “Como se trata de um produto que pode causar reações em algumas crianças, o suplemento só é aplicado com autorização do pai ou mãe da criança”, informa a coordenadora.
A faixa etária do programa foi definida por ser a que representa maior ascendência na formação física e psicológica das crianças e ser, também, a de maior incidência de casos de anemia. Na justificativa do programa Saúde na Escola, o governo federal considera que o combate à extrema pobreza na primeira infância necessita da atenção integral à saúde das crianças, envolvendo, além de transferência de renda, o reforço de políticas ligadas à Educação e à Saúde.
Delane Barros | Ascom Semed


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