Reforma na Escola Arnon de Mello foi executada com recursos próprios do Município. Foto :Marco Antônio/ Secom Maceió |
Toda a estrutura da escola foi refeita. A área construída da escola era de 933,74 m² e passou para 1.412,16 m², devido aos ajustes às normas de acessibilidade e construção de um novo pavimento. Além disso, a unidade contará com nova iluminação e ventilação naturais, proporcionando conforto e segurança para toda comunidade escolar.
Escola Arnon de Mello conta agora com elevador para pessoas com deficiência. Foto: Marco Antônio/ Secom Maceió |
Com a reestruturação da unidade, a comunidade escolar vai poder usufruir de oito salas de aula, laboratório de informática, sala de recursos destinada a alunos com deficiência, biblioteca, refeitório, cozinha e despensa, vestiários, ambiente de recreação e sala dos professores, tudo dentro dos padrões estabelecidos pelo Ministério da Educação.
Banheiros foram reformados. Foto: Marco Antônio/ Secom Maceió |
Biografia
Filho do senhor de engenho Manuel Afonso de Melo e de Lúcia de Farias Melo, Arnon de Melo estudou em Maceió até mudar-se para o Rio de Janeiro em 1930, onde trabalhou como jornalista em A Vanguarda, jornal fechado pela Revolução de 1930. Advogado formado pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1933, trabalhou no Diário de Notícias e nos Diários Associados antes da graduação e após esta trabalhou na Associação Comercial do Rio de Janeiro e também no Diário Carioca e em O Jornal. Em 1936 assumiu a direção da Gazeta de Alagoas e foi membro do conselho diretor da Associação Brasileira de Imprensa.
Após o fim do Estado Novo ingressou na União Democrática Nacional (UDN), foi eleito suplente de deputado federal em 1945 e exerceu o mandato mediante convocação. Por esta mesma legenda foi eleito simultaneamente deputado federal e governador de Alagoas em 1950, optando por este último cargo onde cumpriu um mandato de cinco anos.
Retornou à vida política pelo Partido Democrata Cristão (PDC), sendo eleito senador em 1962 ingressando na Aliança Renovadora Nacional (ARENA) após a decretação do bipartidarismo pelo Regime Militar de 1964. Reeleito pelo voto direto em 1970, foi reconduzido ao mandato como senador biônico em 1978. Ao falecer estava filiado ao Partido Democrático Social (PDS), no qual ingressou em 1980. Após sua morte a cadeira foi ocupada por Carlos Lyra.
Thais Lins (estagiária)/ Ascom Semed
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