Antônio Henrique é aluno da Escola Selma Bandeira |
Antônio Henrique da Silva Santana, de 15 anos, aluno da escola Selma Bandeira, teve o disgnóstico de autismo infantil aos 3 anos. A mãe, Deiseana da Silva, conta que junto com a informação veio a revelação do médico psiquiatra que seu filho nunca seria capaz de aprender.
A constatação abalou bastante a mãe, que não perdeu a esperança. Até os 13 anos, Henrique só sabia pintar. Em 2016 Henrique chegou à Escola Selma Bandeira, após anos estudando em uma unidade particular.
Henrique com uma de suas tarefas de classe na mão |
A mãe não esconde que sempre relutou em colocar o filho em escola pública. Ao matricular Henrique, Deiseana informou à direção da escola sobre diagnóstico da criança. Durante toda sua vida escolar, até aquele momento, Henrique, de fato, não conseguia aprender. No entanto, as professoras encararam a missão.
Durante a semana, Henrique tem aulas com a professora Eliane Borner Tenório Albuquerque, responsável por acompanhá-lo de modo individual em uma das mais 70 salas de recurso da rede, e da professora Maria Eulina Pinheiro, que o acompanha na sala de aula. Juntas, as professoras formularam estratégias para incentivar o aprendizado e a socialização da criança.
Henrique na sala de aula com seu colegas de classe |
Passados quase três anos da chegada de Henrique à escola, ele conseguiu se alfabetizar. “Eu também conheço dinheiro e as horas”, conta Henrique com um sorriso no rosto.
Henrique e sua mãe Deiseane |
A alegria também contagia a mãe de Henrique, que não esconde o orgulho e a satisfação de ver que seu filho venceu os obstáculos. Deiseana conta a todos que conhece que foi na Rede Municipal que seu filho aprendeu a ler e escrever. “Eu não imaginava que a escola pública teria tanta qualidade e meu filho seria tão bem tratado”, afirmou.
Hebert Borges (estagiário)/ Ascom Semed
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