colaboração: Márcia Túlia Pessôa
Durante a V Bienal do Livro, no Centro de Convenções de Maceió, o educador Jorge Fireman lançou seu primeiro livro sobre o assunto. Intitulado “Uso do software Hagaquê para a prática da Língua Portuguesa escrita da pessoa com surdez”, o trabalho é resultado dos estudos do autor sobre os avanços da produção escrita de jovens surdos a partir da utilização de um software de história em quadrinhos.
Os estudos, segundo Fireman, foram desenvolvidos durante o mestrado
O educador explicou ainda, que os alunos com surdez utilizaram o software Hagaquê no laboratório de informática, para a realização de atividades envolvendo a produção escrita. “No início, os alunos escreviam somente 2 ou 3 palavras nos quadrinhos e no decorrer do estudo passaram a escrever de
Já os alunos com surdez, se comunicam através da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), que é uma língua com estrutura e características próprias, bem diferente da Língua Portuguesa. “Com os resultados obtidos, os professores e os intérpretes de LIBRAS se surpreenderam. Os alunos se sentiram cada vez mais confiantes. A educação da pessoa com surdez enfrenta diversas dificuldades, dentre elas a falta de uma proposta pedagógica que respeite as particularidades linguísticas do aluno com surdez. São iniciativas como esta que comprovam que o acesso e permanência no ambiente escolar é possível”, defende Fireman.
Sobre o autor:
O autor Jorge Fireman tem 34 anos, é formado
Criou o Fórum Pró-acesso em 2006 para discutir políticas públicas voltadas para as pessoas com deficiência. Desde então, faz palestras sobre a acessibilidade, educação especial e educação inclusiva, diversidade no ambiente educacional e corporativo, empregabilidade para a pessoa com deficiência e Direitos Humanos.
Atua no departamento de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação de Maceió desde 2008. Foi presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência e diretor do departamento de Educação Especial no biênio 2009-2011. É parceiro da Agência Brasileira de Recursos Humanos/ABRH-AL e desenvolve como professor autônomo diversas atividades de aperfeiçoamento profissional para o Serviço Nacional de Aprendizagem de Cooperativismo /SESCOOP-AL.
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