De acordo com a secretária Ana Dayse, não há, neste momento, nenhum espaço orçamentário para aumento salarial se não houver dinheiro novo, porém, ainda de acordo com ela, não há interrupção da negociação salarial.
“Os números da nossa planilha de receita e despesas não nos permite, nesse momento, conceder reajuste. Nós temos responsabilidade, enquanto gestores, por isso prefiro garantir o pagamento em dia do que conceder o aumento e não conseguir honrar ou comprometer a folha salarial. Acredito que diante dessa análise financeira apresentada aos diretores, muitos vão entender que a Semed não tem como conceder reajuste para agora. É importante salientar que a pauta salarial não foi encerrada. Precisamos avaliar, nesse segundo semestre, como se comporta o desempenho financeiro do município”, justificou Ana Dayse.
Durante a apresentação do gráfico financeiro da Semed, o coordenador do setor de gestão orçamentária e financeira, Alexandre Chagas, explicou que nos últimos anos o reajuste foi possibilitado devido a um encontro de contas ou por meio de repatriação, mas neste ano, a receita da Semed sofreu uma queda considerável. “Neste ano de 2017, temos uma frustração de receita que representa uma queda de 20%, em comparação com os anos anteriores. Devido a essa queda de receita e ao aumento de despesas, a Prefeitura e a Semed precisam, de forma transparente, apresentar detalhadamente o estudo financeiro da Educação ao órgão sindical. Nossa perspectiva é continuar dialogando com o sindicato e em caso de receitas novas, voltaremos a avaliar o desempenho financeiro da Secretaria”, afirma Alexandre.
Ascom Semed/ Janaina Farias
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