Fotos: Mauro Fabiani
Os manipuladores de alimentos (merendeiros) da rede municipal de ensino se preparam para colocar a mão na massa. Dando continuidade ao treinamento, a Coordenação de Alimentação e Nutrição Escolar (Cane), da Secretaria Municipal de Educação de Maceió (Semed), oferece, nos dias 22 e 23, a parte prática do curso na Escola Municipal Higino Belo. Além da parte diretamente ligada à alimentação, os profissionais estão sendo conscientizados de seu papel social da escola , e consequentemente, de sua responsabilidade na educação dos alunos da rede.
Segundo Marta Maia Nobre, coordenadora da Cane, os 430 merendeiros foram divididos em dois grupos, um no período da manhã e outro a tarde. Para efeitos didáticos o grupo foi distribuido em 4 salas de aula e contou com a orientação de 4 nutricionistas e o apoio de 8 estágiárias da Semed. Além da orientação técnica, os merendeiros participaram de oficinas para colocar em prática o que foi assimilado.
As aulas foram preparadas para orientar os manipuladores de alimentos da rede nas mais diversas etapas do processo de alimentação escolar. O cardápio, a higiene no trato de alimentos e utensílios, o preparo, o aproveitamento integral dos alimentos e mesmo como proceder em imprevistos. "Nosso objetivo é capacitar tecnicamente e aperfeiçoar o trabalho dos profissionais responsáveis pela alimentação escolar e atender as normas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). ", explica Marta.
O primeiro módulo do curso está sendo ofertado em duas etapas. A primeira começou no dia 19 no auditório da Secretaria Estadual de Educação e termina hoje (23). O segundo módulo está previsto para os meses de outubro e novembro no Sesi Saúde (Vila Olímpica), com o Programa Sesi Cozinha Brasil. Para receber o certificado, os cursistas devem participar de todas as etapas do treinamento.
Edileuza dos Santos, na rede há 14 anos, se diz surpreendida pela qualidade do curso. Segundo a merendeira, com formação em pedagogia, ele superou os anteriores em conteúdo técnico e na maneira como acolheu a categoria. "Nós estamos sendo tratados como educadores e a aproximação com os técnicos da Semed proporciona mais segurança para o nosso trabalho", explicou Edileusa. Entre os récem empossados, a merendeira Maria Celia Gomes, estudante de serviço social, descreve a oportunidade como "única e fundamental para garantir que os alunos da rede recebam a melhor alimentação possível".
A nutricionista Suely Moreira Mota define este momento como histórico, pois marca uma mudança de paradigmas, com a valorização do profissional responsável pela merenda e a consequente mudança de postura do mesmo. Segundo Suely, o curso oferece a visão de educador no espaço da alimentação escolar com capacidade de influenciar no processo. Após o curso, a equipe continuará visitando as escolas da rede e acompanhando localmente a aplicação efetiva do conteúdo do curso.
A resolução nº 38/09 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), prevê que, para os matriculados na educação básica – que abrange educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, incluindo modalidades voltadas a jovens e adultos –, ao ser oferecida uma refeição, esta deve ter, no mínimo, 20% das necessidades nutricionais diárias daqueles alunos.
Segundo Marta Maia Nobre, coordenadora da Cane, os 430 merendeiros foram divididos em dois grupos, um no período da manhã e outro a tarde. Para efeitos didáticos o grupo foi distribuido em 4 salas de aula e contou com a orientação de 4 nutricionistas e o apoio de 8 estágiárias da Semed. Além da orientação técnica, os merendeiros participaram de oficinas para colocar em prática o que foi assimilado.
As aulas foram preparadas para orientar os manipuladores de alimentos da rede nas mais diversas etapas do processo de alimentação escolar. O cardápio, a higiene no trato de alimentos e utensílios, o preparo, o aproveitamento integral dos alimentos e mesmo como proceder em imprevistos. "Nosso objetivo é capacitar tecnicamente e aperfeiçoar o trabalho dos profissionais responsáveis pela alimentação escolar e atender as normas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). ", explica Marta.
O primeiro módulo do curso está sendo ofertado em duas etapas. A primeira começou no dia 19 no auditório da Secretaria Estadual de Educação e termina hoje (23). O segundo módulo está previsto para os meses de outubro e novembro no Sesi Saúde (Vila Olímpica), com o Programa Sesi Cozinha Brasil. Para receber o certificado, os cursistas devem participar de todas as etapas do treinamento.
Edileuza dos Santos, na rede há 14 anos, se diz surpreendida pela qualidade do curso. Segundo a merendeira, com formação em pedagogia, ele superou os anteriores em conteúdo técnico e na maneira como acolheu a categoria. "Nós estamos sendo tratados como educadores e a aproximação com os técnicos da Semed proporciona mais segurança para o nosso trabalho", explicou Edileusa. Entre os récem empossados, a merendeira Maria Celia Gomes, estudante de serviço social, descreve a oportunidade como "única e fundamental para garantir que os alunos da rede recebam a melhor alimentação possível".
A nutricionista Suely Moreira Mota define este momento como histórico, pois marca uma mudança de paradigmas, com a valorização do profissional responsável pela merenda e a consequente mudança de postura do mesmo. Segundo Suely, o curso oferece a visão de educador no espaço da alimentação escolar com capacidade de influenciar no processo. Após o curso, a equipe continuará visitando as escolas da rede e acompanhando localmente a aplicação efetiva do conteúdo do curso.
A resolução nº 38/09 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), prevê que, para os matriculados na educação básica – que abrange educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, incluindo modalidades voltadas a jovens e adultos –, ao ser oferecida uma refeição, esta deve ter, no mínimo, 20% das necessidades nutricionais diárias daqueles alunos.
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