Foto Marcos Rodrigues
O município de Maceió saiu na frente na discussão sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Prestes a completar 20 anos, no próximo mês, o documento, conforme orientação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), dever ser levado para a realidade de sala de aula. Foi o que discutiram professores, coordenadores e líderanças comunitárias que participaram do 1º Fórum Municipal Projeto ECA na Escola", realizado no auditório da Secretaria Estadual de Educação (SEE).
A atividade faz parte do projeto "Eu educo e mostro seus direitos, você mostra seus deveres", desenvolvido pelo Centro de Atenção Integrada a Criança e ao Adolescente. Para seu coordenador, Edson Correia de Souza, o ECA sofreu dezenas de modificações e por isso precisa ser reapresentado.
"Não queremos impor nada aos professores, mas sim alertá-los da importância que têm na condução destas discussões em sala de aula. Não queremos a criação de uma nova matéria, mas que o tema possa transitar entre as já existentes", explicou Edson.
Ele acredita que somente o envolvimento dos professores pode contribuir para que as crianças se desenvolvam conhecendo seus direitos. "Queremos trabalhar a criança para que se tornem adolescentes mais conscientes", completou Edinho, que por seis anos foi conselheiro tutelar.
O secretário Thomaz Beltrão também enfatizou a importância de valorização do estatuto e do compromentimento da educação com sua execucação. Durante pronunciamento ele destacou também o compromisso do Governo Federal com as políticas de assistência e os avanços apontados pela Conferência Nacional de Educação (Conae). "A próxima década tem que ser a da educação. O Governo Federal já percebeu isso tanto que tem desenvolvido políticas de inclusão", disse Thomaz.
Antes das palestras os convidados puderam assistir ao show da banda AL-101 formada por adolescentes do Lar Santa Rosa de Lima, em Barra Nova. Em seguida os debates foram conduzidos pela promotora da Vara da Infância e da Juventude, Alexsandra Buerlen e o presidente do Fórum dos Conselhos Tutelares, advogado José Edmilson de Souza.
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