segunda-feira, 12 de julho de 2010

Semed: formação discute emoção e afetividade

Foto Mauro Fabiani

A psicóloga Giovana apresentou os riscos que cercam o estresse

A busca pela excelência no atendimento é incentivada entre os servidores da Secretaria Municipal de Educação (Semed). A iniciativa, que conta com o apoio do secretário Thomaz Beltrão, é articulada pelo Núcleo de Formação e Valorização Profissional da Rede Municipal de Ensino de Maceió.

Com um calendário de atividades montado desde o início do ano, o núcleo tem organizado debates e palestras para despertar nos servidores a necessidade de se aprimorarem.

Segundo a psicóloga Giovana Carneiro Chaves, responsável pela apresentação do tema Emoção: saúde ou doença, o servidor sofre diariamente pela pressão de sua atividade, bem como fora do trabalho. O resultado do acúmulo de problemas de ordem pessoal e profissional contribui para um quadro de estresse com alterações no comportamento e, também, em seu estado físico.

“A soma disso se reflete na saúde da pessoa, que se não souber se reconhecer pode desencadear um processo que a deixe doente, ou seja, estressado. Por isso o que queremos é despertar a necessidade do autoconhecimento porque uma pessoa estressada contamina o ambiente. O indivíduo nesse estado pode sofrer com o desencadeamento de doenças, principalmente as cardíacas”, revelou Giovana durante palestra na última sexta-feira.

Com uma didática simples e objetiva ela intercalou conceitos da psicologia com situações diárias. Desta forma o público, formado por técnicos da Semed, pode interagir e revelar como têm enfrentado os desafios diários.

Afetividade

Na segunda-feira os formadores discutiram a importância da “Afetividade na formação humana”. A palestra foi apresentada pela professora Fabrícia Correia do Núcleo de Estudos da Diversidade Étnico Racial (Neder).

Ele destacou que o objetivo do tema é fazer com que os profissionais reflitam sobre a necessidade de um "olhar afetivo" sobre seus alunos. Para ela isso é mais importante que o grau do Quociente de Inteligência (QI). Isso porque, as emoções e motivações que os envolve se refletem em seu desempenho escolar. "Não existe evolução de conhecimento se o aluno está afetado emocionalmente. A importância de sua vivência, seus sentimentos e sua realidade interferem no aprendizado", enfatizou Fabrícia.




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