sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Alimento Vivo

Foto: Adriana Cirqueira

Professoras da rede municipal de ensino participaram, na manhã desta quarta-feira (4), da Oficina Biochip – Alimento Vivo. Sob a orientação de Francis Britzky, os educadores discutiram a importância de uma alimentação baseada em vegetais frescos e sementes germinadas. Além do resgate de costumes alimentares e valores ancestrais da humanidade, antes do hábito do cozimento.

A oficina faz parte do I Ciclo de Palestras em Educação Ambiental, organizada pela Coordenação de Educação Ambiental – Creamb. Professores da rede receberam informações sobre alimentação ideal, equilíbrio interno, biomedicina, energia vital, entre outros. A visão da medicina como sendo uma ciência da saúde e da vida e não da doença e da morte, também foi abordada.

A coordenadora do Creamb, Rosilene Santana salientou a importância deste tipo de oficina para o trabalho dos professores. Segundo ela, como a educação ambiental é trabalhada como tema transversal, conhecer e utilizar em sala de aula informações sobre a importância dos vegetais na alimentação, é uma forma de atacar a problemática da sustentabilidade, do consumo consciente e da preservação ambiental.

Durante a oficina, Francis Britzky ensinou a fazer o suco de raio de sol, utilizando frutas, legumes, verduras e sementes germinadas, sem acrescentar água ou açúcar. Britzky frisou que o consumo de vegetais frescos é capaz de aumentar nossa energia vital. Para ele, as sementes, hortaliças e frutos crus, como são encontrados na natureza, são concentrados vivos de informações armazenadas: o ‘biochip’.

O Biochip é um grupo aberto de estudo, pesquisa e desenho, que investiga as cores e a recuperação das informações presentes nos modelos vivos: hortaliças, sementes e frutos. A pesquisa Biochip encontra ressonância e analogia com a prática da Agricultura Ecológica em relação à Terra. É coordenado por Ana Branco, professora do Departamento de Artes e Design da PUC-Rio desde 1981.

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