terça-feira, 24 de agosto de 2010

Escola Maria José Clemente comemora o folclore brasileiro

Foto: Diogo Brandão


Os alunos da escola Maria José Clemente, localizada no Benedito Bentes e integrante da rede da secretaria municipal de Educação (Semed), tiveram uma manhã movimentada nesta terça-feira (24). A programação referente ao Dia do Folclore culminou com a encenação de parte da peça Morte e Vida Severina, do escritor potiguar João Cabral de Melo Neto. Para marcar a data, a programação contou ainda com exposição de personagens do folclore brasileiro, a exemplo do guerreiro, teatro de fantoches e repente.


Entre as turmas da unidade de ensino o grupo foi dividido em pequenos subgrupos que participaram das diversas atividades. Nesta terça-feira também houve dublagem de repentistas desenvolvendo temas que contagiaram a todos. “Na encenação teatral procuramos abordar a dificuldade do nordestino para enfrentar a seca e a fome, por isso escolhemos a obra de João Cabral”, explicou o professor e escritor Rosival Lourenço.


De acordo com Lourenço, este ano a escola procurou abordar os personagens do folclore alagoano. Por isso, os alunos fizeram visitas ao Museu Theo Brandão e ao Museu da Tecnologia, ambos no bairro de Jaraguá. A programação se estendeu também ao Dia do Soldado, motivo pelo qual os estudantes conheceram as dependências do 59º Batalhão de Infantaria Motorizado, o conhecido Quartel do Exército.


A coordenadora da escola, Luciene Fernanda, disse que a direção da unidade escolar procura estimular, dentro das limitações da rede de ensino, o hábito da leitura e da integração através da arte. “Aqui, contamos com um acervo de mais de 200 livros, que estão catalogados apesar de não termos uma biblioteca estruturada. Com isso, muitos dos nossos estudantes começaram a procurar a secretaria da escola para solicitar empréstimo de livros. Fazemos o possível para desenvolver nos alunos as boas práticas e os bons hábitos”, afirma Luciene.


A aluna do 4º ano matutino Alice Vitória participou da peça através da personagem Severina. Ela gostou da experiência. “Foi a primeira vez que apresentei uma peça de teatro. Decorei todos os textos para apresentar o melhor”, afirmou ela, ao lado das demais colegas de encenação.


A diretora da escola, Catarina Cátia, juntamente com a vice-diretora, Edinete Rosendo, destacaram a importância de integrar os alunos. Para elas, a programação desenvolvida visa além de integrar o ambiente escolar, desenvolver habilidades como falar em público e a capacidade de memorização. “É um trabalho que deixa um saldo muito bom”, consideram. A escola possui 303 alunos matriculados nos turnos matutino e vespertino, com turmas do 1º ao 4º ano.

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