sexta-feira, 14 de abril de 2017

Orientações Curriculares para Educação Infantil mostram resultados na prática


Professores do Cmei Rosane Collor em momento de formação.

Desde o lançamento das Orientações Curriculares para a Educação Infantil, e também a parceria com o Programa Paralápraca, a Rede Municipal de Educação de Maceió tem colhido bons frutos nessa área de ensino. Um exemplo disso é o trabalho que vem sendo desenvolvido por Paula Feitosa, coordenadora pedagógica do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Rosane Collor, com o apoio da direção, dos professores e demais funcionários do Cmei.
Paula Feitosa está na coordenação do Cmei Rosane Collor desde 2007 e explica que antes havia alguns momentos de reuniões com os professores, mas não como hoje. Com a chegada do Programa Paralápracá, em 2013, o coordenador pedagógico passou a ter suas funções mais definidas, eles ficaram responsáveis, de fato, pela formação continuada que acontece nas escolas, com um trabalho prioritário para a área pedagógica.
A potencialização dos espaços, aproveitamento do saber que a crianças já tem, a priorização de seu desenvolvimento em um ambiente feliz e com seus direitos garantidos, além envolvimento da família no processo de aprendizagem, são alguns dos resultados conseguidos através das formações continuadas e das abordagens das Orientações Curriculares para a Educação Infantil realizadas no centro educacional.
No Cmei, semanalmente, acontecem as formações com os professores. Uma vez por mês acontece o encontro com todos os colaboradores da escola, além dos professores, participam os auxiliares da sala, merendeiros, direção e pessoal de apoio. “Na formação abordamos as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, as Orientações Curriculares lançada pela Semed, estudamos também a portaria que fala a respeito da avaliação de aprendizagem na educação infantil, além de questões do dia a dia, como as necessidades dos professores para desenvolver um bom trabalho”, explica Paula.
Além dos textos, vídeos e outros materiais do Paralapracá, tendo como foco as interações, brincadeiras e diferentes linguagens que as crianças precisam conhecer, já trabalhados nas formações. Paula explica que o processo de observação, registro e escuta das crianças é muito importante. “Muitos dos trabalhos que realizamos são resultados de propostas das próprias crianças. É necessário que as pessoas tenham um olhar sensível ao observar a criança, desde o porteiro da escola até os seus pais em casa”, ressalta.
“A partir das formações já conseguimos visualizar uma postura diferente dos profissionais e um entendimento do trabalho que está sendo desenvolvido. Precisamos entender que a criança já chega na escola com saberes e cabe a nós potencializar esses saberes e suas experiências, proporcionando um ambiente rico em possibilidades para gerar uma rica aprendizagem”, completa Paula.
Amanda Bezerra (estagiária) / Ascom Semed

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