segunda-feira, 10 de maio de 2010

Nosso Lar I desenvolve oficinas e práticas esportivas

Foto Adriana Cirqueira



Motivar a comunidade e ampliar o aprendizado dos estudantes. Essa é a meta da direção e professores da Escola Nosso Lar I, na Levada. Com o apoio da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e dos programas federais Mais Educação e Escola Aberta a unidade vive um momento de reconstrução que vai beneficiar, aos poucos, os 2 mil alunos da Educação Infantil ao 5º ano.

Inicialmente 200 estudantes estão envolvidos com as atividades do Mais Educação. Orientados por artesãos e professores eles têm aprendido judô, capoeira, futebol de Salão, futebol de campo e sendo estimulados para a leitura. O próximo passo será acrescentar ao programa a dança afro. Durante a apresentação de parte do trabalho os estudantes também realizaram o plantio de mudas no pátio da escola.

A Escola Nosso Lar I também tem envolvido a comunidade em suas ações pedagógicas. Segundo a diretora Sueli Barbosa Bida os pais foram convocados a participarem de oficinas de artesanato, manicure, bordado, costura e de cabeleiro. Neste momento 350 pessoas já estão matriculadas e aprendendo atividades que podem representar geração de renda.

"O Mais Educação é importante porque vai favorecer a aprendizagem das crianças, principalmente porque elas vão ficar mais tempo na escola. Além disso a comunidade também está sendo atraída. Ela é muito importante. Estamos fazendo uma escola totalmente direcionada para que os alunos e a comunidade", afirmou Sueli.

O esforço para a criação de um ambiente acolhedor e saudável mudou o aspecto da unidade. As paredes das salas receberam desenhos feitos com a técnica do grafite. Com temas infantis a criançada consegue entrar no clima lúdico. Nas atividades de leitura, por exemplo, os estudantes têm sido estimulados a desenvolverem personagens e a produzirem bonecos referentes aos personagens.

Sob a orientação da pedagoga e escritora Benilda Melo Guimarães os alunos elaboraram uma peça teatral. Na representação, que também contou com a participação dos pais, o grupo deu vida aos personagens do livro - A última gota d´água do kabuletê. "É uma maneira de despertar neles uma consciência sobre a cultura para um mundo melhor", acredita Benilda.

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