Os cursos de alfabetização do Programa Brasil Alfabetizado têm duração de oito meses e são ministrados em estabelecimentos como escolas, igrejas, residências, Ongs, sempre próximo às moradias dos alfabetizandos.
Para a realização do curso, o alfabetizador recebe uma bolsa mensal de R$ 400. Cada turma tem o minimo de 15 alunos e máximo de 25. Ao todo, 61 alfabetizadores e 12 coordenadores passarão por formação inicial de 40 horas, onde trabalharão os eixos temáticos da modalidade de Jovens, Adultos e Idosos. As aulas terão inicio ainda neste mês.
Estavam presentes na aula inaugural, coordenadores, alfabetizadores e alfabetizandos. Na oportunidade a secretária de Educação parabenizou a persistência dos estudantes e destacou a força de vontade em querer voltar aos estudos. “É preciso muito vontade de querer aprender, por que sabemos que não é fácil depois de um dia de trabalho ainda ter que enfrentar a rotina de estudos. Quero dizer que o caminho é esse. Não desistam”, destacou Ana Dayse.
Para a responsável pelo programa na Secretaria Municipal de Educação (Semed), Maria de Lourdes Bezerra, a ideia da aula inaugural tem o objetivo de mobilizar os alfabetizandos e motivá-los quanto a importância desse trabalho.
Lurdinha explica que as aulas não acontece só pela noite e sim de acordo com as demandas locais. “O programa se dá em vários espaços, ongs, escolas e nos espaços onde são feitas parcerias. As aulas podem acontecer tanto pela noite quanto pelo dia desde que contemple a demanda. Ele é uma porta para os alunos egressos entrarem na modalidade de Educação Jovens e Adultos. Como todo o programa é de mobilização e focado no processo de alfabetização, nosso esforço maior é para que eles deem continuidade na EJA. Vamos trabalhar com esses alunos para que eles continuem seus estudos. O benefício maior desse programa é que ele chega onde a escola não chega, onde o ensino formal não chega”, afirma Lourdes.
Janaina Farias/ Ascom Semed
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