segunda-feira, 31 de maio de 2010

Semed quer escolas sem homofobia

Foto Marcos Rodrigues




Uma escola cidadadã e com a responsabilidade para discutir a diversidade da sociedade. Foi a conclusão a que chegaram os participantes do I Seminário Municipal "Por uma escola sem homofobia", na semana passada, no auditório da Casa da Indústria. As discussões foram parte integrante da Semana do Orgulho LGBT.


Ao lado de lideranças de movimentos sociais, professores, diretores e coordenadores puderam discutir a necessidade do ensino como ferramenta contra o preconceito. Segundo o secretário adjunto da Semed, Marcelo Nascimento, a escola deve agregar ao seu conteúdo a impotância do valor da diversidade.

"É um processo de busca da humanização porque não podemos negar a diferença. Precisamos ter a disposição de lutar por um convívio democrático, já que buscamos construir uma escola cidadã", destacou.

Segundo dados apresentados, atualmente, no Brasil, muitos pais não gostariam que seus filhos convivessem com outros estudantes que tivessem orientação homossexual. Diante dessa realidade os especialistas reconhecem que isso favorece a perseguições e a discriminação. O resultado é quase sempre o afastamento das vítimas da rede escolar. "Temos a necessidade de buscar novas linguagens na escola para mudar essa visão", completou Nascimento.

Convidado pela organização do evento, o deputado estadual Paulo Fernando dos Santos (PT) lembrou a importância das ações institucionais para garantias de direitos. A época em que atuou como vereador conseguiu incluir na Lei Orgância do Município artigo sobre a orientação sexual. "Nossa luta é pela garantia do estado de direito pleno, onde possamos conviver com a tolerância e a fraternidade", disse Paulão.

Neste sentido a Semed não perdeu tempo e criou o Núcleo de Estudos da Diversidade Sexual na Escola (Nudise). Ele atuará na formação dos professores para que discutam a temática com recursos didáticos e teóricos.









Um comentário:

AF disse...

Nao podemos confundir homofobia com o preconceito propriamente dito. Nem sempre, é por medo(fobia) que alguem ignora ou repudia um homosexual, mas por falta de informaçao e respeito.
Bela iniciativa!! Precisamos aprender a lidar com as diferenças. Parabens!!!