segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Servidores públicos pedem segurança no Denisson Menezes

Foto: Fabiana Santos


Uma reunião realizada nesta segunda-feira (26), no auditório da Secretaria de Estado Especial de Promoção da Paz, no Farol, com colaboradores do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), do Posto de Saúde, da Escola Municipal do conjunto Denisson Menezes e representantes da Secretaria Municipal de Educação e da Sepaz, discutiram ações de segurança pública.

Por conta de ações dos traficantes na comunidade do Denisson Menezes, o CRAS e posto de saúde ainda permanecem fechados. A escola municipal, por ter o suporte dos guardas municipais, voltou a funcionar. Para Elaine Oliveira, diretora de gerenciamento escolar da Semed. “Precisamos garantir a execução de políticas sociais que proporcione condições dignas de vida”, afirma.

Segunda a diretora da escola, Ana Paula dos Santos, “a Secretaria Municipal de Educação dar o apoio necessário para os alunos permanecerem na escola, disponibilizando ônibus para o deslocamento até a unidade escolar e material didático que promove a cultura da paz, projeto permanente na escola. O que nós precisamos é de segurança pública no bairro”, afirma.

“Precisamos de políticas públicas efetivas, para que a escola possa fazer seu real papel, de educar com qualidade os alunos. Só que a escola tem seus limites, e a violência acaba atingindo diretamente no comportamento dos alunos. Nós não podemos trabalhar sem segurança na comunidade”, afirma Maria Betânia Fernandes, assistente social da escola.

De acordo, com Antônio Salvador, colaborador da Sepaz, nesse primeiro momento, o objetivo foi ouvir as necessidades dos funcionários de órgãos públicos que atuam no bairro e traçar encaminhamentos imediatos para solucionar a vulnerabilidade e insegurança que predominam na comunidade do Denisson Menezes, e atinge aos moradores e servidores públicos que atuam no local.

Nos encaminhamentos definidos, estão a de enviar um ofício ao Ministério Público e a Defesa Social, relatando a ausência de segurança no bairro, e a necessidade da implantação de um posto policial na comunidade. Uma nova reunião ficou agendada para 03 de outubro, no auditório da Sepaz, com representantes da OAB, Ministério Público, Defesa Social, Secretária de Educação e lideranças comunitárias.



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