A professora disse que o projeto nasceu da necessidade de aliar a realidade dos alunos, que moram nas proximidades da lagoa, ao conteúdo trabalhado em sala de aula. “A partir do tema água, que é abordado no Se Liga e Acelera, resolvi trabalhar algo que fosse real e que eles pudessem conhecer de perto”, ressalta Avani.
O relato foi fruto de atividades desenvolvidas durante o projeto. Os alunos desenvolveram atividades relacionadas à preservação da lagoa. Foram paródias, pinturas e textos de conscientização sobre a importância das águas do Mundaú. Os trabalhos aumentaram a visão crítica dos estudantes sobre a poluição.
A aluna Esmeralda Souza, do Se Liga e Acelera, conta que aprendeu a como preservar a lagoa. “Fizemos aulas de campo e encontramos vários objetos que estavam na lagoa, mas não deviam. Aprendi que lixo não deve ser jogado nela, todos têm o dever de conservar e cuidar. Todo lixo que jogam nas ruas acabam indo pra lagoa”, completa.
Avani relata que ficou surpresa com a premiação. “Quando me inscrevi não estava esperando por isso. Foi uma experiência ímpar. Pesquisamos e aprendemos juntos. A mudança começa onde eles moram, na escola onde estudam e depois toma uma proporção macro.Hoje, eles têm um novo olhar sobre a lagoa e nós, professores, somos peça chave de transformação”, conclui.
Erick Nogueira – Ascom Semed
Nenhum comentário:
Postar um comentário