No mês da campanha que alerta para a violência contra a mulher, a Escola Municipal Luiza Oliveira Suruagy foi palco de uma noite marcante. Na última quinta-feira (17), alunos da 3ª fase do Programa de Educação para Jovens, Adultos e Idosos (Ejai), realizaram o seminário “Em mulher não se bate nem com uma flor”, para discutir e refletir sobre o tema.
O projeto partiu de uma iniciativa da professora Rejane Lins, em alusão aos 11 anos da Lei Maria da Penha, como explica o vice-diretor da Escola, Régis de Souza. “Primeiro, ela passou a abordar o tema em sala de aula e após receber uma resposta positiva dos alunos, no quesito de eles terem confiança para falar sobre os conflitos de sua vida pessoal, ela percebeu que era necessário expandir esse assunto para toda a escola. A ideia do seminário surgiu exatamente para que os alunos pudessem ampliar a discussão com as outras turmas e também com sua família e outros convidados”, relatou Régis.
A programação foi composta por apresentação teatral, encenada e dirigida pelos próprios alunos, discussão oral sobre o tema, falando sobre os tipos de assédio, sobre a história de Maria da Penha, que deu origem à lei que estabelece a proteção às mulheres vítimas de violência doméstica, além da abordagem dos aspectos e da importância da existência dessa lei, seguido da literatura de cordel falando sobre o empoderamento feminino e depoimentos do público a respeito da temática.
“O curioso é que três homens que estavam na plateia se ofereceram para dar seus depoimentos. Isso é muito bom, porque essa consciência de que a violência contra a mulher não deve existir tem que partir do homem e isso tem que ser dito para o filho, para o vizinho, enfim, tem que ser difundida para todos. Seminários como esse nos permite expandir o conhecimento sobre lei, falar sobre o empoderamento da mulher e a sobre a necessidade da consciência do homem”, destacou o vice-diretor da unidade.
Amanda Bezerra (estagiária) / Ascom Semed
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